• Sobre
  • Anúncios
  • Contato
  • Bodybuilding Insight
Ver-o-Fato
Advertisement
  • Home
  • Notícias
  • Coisas de casa
  • Ação Política
  • Publicidade Legal
  • Anúncios
  • Mais…
    • Colunas
    • Política
    • Esporte
    • Polícia
    • Defesa do Consumidor
    • Economia
    • Para o mundo ver
    • Meio Ambiente
    • Mistério & Inexplicável
    • Saúde
    • Cultura
    • Entretenimento
    • Famosos
    • Comportamento
    • Empregos
    • Turismo
    • Cidades
    • Poder
    • Educação
    • Viralizou
    • Brasil
    • Publieditorial
No Result
View All Result
  • Home
  • Notícias
  • Coisas de casa
  • Ação Política
  • Publicidade Legal
  • Anúncios
  • Mais…
    • Colunas
    • Política
    • Esporte
    • Polícia
    • Defesa do Consumidor
    • Economia
    • Para o mundo ver
    • Meio Ambiente
    • Mistério & Inexplicável
    • Saúde
    • Cultura
    • Entretenimento
    • Famosos
    • Comportamento
    • Empregos
    • Turismo
    • Cidades
    • Poder
    • Educação
    • Viralizou
    • Brasil
    • Publieditorial
No Result
View All Result
Ver-o-Fato
No Result
View All Result
Home Cultura

Como surgiu, no passado das construções de Belém, a beleza inesperada do âmbar

Oswaldo Coimbra por Oswaldo Coimbra
26/10/2025
in Cultura
Como surgiu, no passado das construções de Belém, a beleza inesperada do âmbar

Detalhe do teto da Câmara de Âmbar

CompartilharTwitter

Em Belém, colônia do império de Portugal, no início dos anos de 1700, começava a surgir uma edificação diferente de tudo que havia sido levantado no povoado, desde sua fundação, em 1616.

Até aquele momento quase todos os seus modestos imóveis tinham sido erguidos com o emprego da farta madeira da região e com barro molhado.

O qual os moradores do povoado amassavam com as mãos em suportes de madeiras, para que, depois de seco o barro, surgisse, ali, uma parede, numa técnica construtiva antiga, chamada de taipa de mão.

 Muito diferente era aquela nova construção.

Desde a sua dimensão.

Tratava-se, na verdade, de um conjunto arquitetônico.

O primeiro do povoado, que ia merecer o título de monumental.

Algo imaginável numa colônia pobre, pois só seria viável com a reunião de muitos recursos materiais.

Os quais, no entanto, os jesuítas, seus construtores, tinham.

Obtidos ilicitamente, na Amazônia, através da administração das aldeias indígenas confiadas a eles, pelas autoridades da metrópole portuguesa, com um objetivo claro.

A domesticação dos índios através da conversão ao catolicismo, para que a mão-de-obra deles fosse repartida pelos religiosos.

Um terço deveria ficar com eles, outro terço deveria ser entregue à administração portuguesa e o último terço, aos colonos de Belém.

O montante de recursos com os quais foi construído o conjunto arquitetônico revelava a monopolização da mão-de-obra indígena.

O conjunto arquitetônico tinha uma igreja, a de Santo Alexandre, enriquecida com altar pintado a ouro.

Seus retábulos do altar-mor e seus púlpitos, esculpidos em madeira, por um artista austríaco, o religioso Johann Xaver Treyer.

Seu teto valorizado, poucas décadas depois, por elementos geométricos criados pelo arquiteto bolonhês Antonio Giuseppe Landi.

Além da igreja, que sempre encantou os mais exigentes críticos eruditos de Arquitetura, surgiram também no conjunto arquitetônico: capela doméstica, pomar, jardim, horta, salas de aula, aposentos para padres, dois refeitórios, farmácia, biblioteca, oficinas de encadernação, de Pintura, de Escultura, duas cozinhas, sala de consultas, e, a Casa da Torre, abrigo para um painel com pintura de Cristo, que servia como uma das estações da procissão da Via Crucis.

Como este conjunto monumental arquitetônico de Belém, surgiu no mesmo período, num lugar muito distante da Amazônia, outra construção que também causaria forte impressão nas pessoas,..

Embora, com dimensão muito menor.

Apenas, a de uma sala de 16 metros quadrados.

Porque, nesta sala, foram instalados paredes e teto tão belos que, hoje, ela é vista como a 8ª. Maravilha do Mundo.

Sua beleza foi criada com o emprego, em sua construção, de nada menos que seis toneladas de âmbar -uma resina de árvores que se forma como gema, através de sua fossilização, ao longo de milhões de anos, e, é valorizada na fabricação de joias e de objetos decorativos.

Na Câmara de Âmbar, como a sala se chama, aquelas gemas foram ainda adornadas com folhas de ouro, em mosaicos e espelhos.

Criada para a realeza na Prússia e na Rússia, a sala ficou instalada no Palácio de Catarina, perto de São Petersburgo.

Ninguém poderia supor que entre o conjunto arquitetônico de Belém e a Câmara de Âmbar existisse outra coincidência além do período histórico de ambas e da forte impressão que causam.

Até que os pesquisadores da História das Construções da Amazônia leram com atenção um documento antigo.

E, nele, perceberam a existência de uma informação que os deixou perplexos e confusos.

Era uma carta escrita por ninguém menos que Francisco Xavier Mendonça Furtado,meio irmão do Marquês de Pombal, todo poderoso ministro do Reino de Portugal.

No dia 23 de maio de 1757, ele estava em Belém onde ocupava o cargo de governador do Gram-Pará.

Sua carta foi dirigida ao Ministro da Marinha de Portugal, Thomé Joaquim da Costa.

E nela ele abordava um assunto delicado.

As chamadas drogas do sertão que os jesuítas vinha exportando ilegalmente do Gram-Pará.

Como os membros das ordens franciscana, mercedária e carmelita, que também iriam construir em Belém seus conjuntos arquitetônicos, os jesuítas se encontravam em atrito com a metrópole e com os colonos portugueses.

Que acusavam os religiosos de reterem para si a mão-de-obra indígena, sem reparti-las como deviam.

Com esta prática é que tinham enriquecido, conseguindo levantar suas grandes construções.

Embora com esta prática não seguissem as determinações do Rei de Portugal e contrariassem até normas da Igreja Católica, que os proibia de possuir bens de raiz.

Naquela carta, Mendonça Furtado informou à metrópole quais produtos da floresta e em que quantidade os jesuítas vinham comerciando.

Era sabido que os membros da Companhia de Jesus tinham se transformado em grandes comerciantes e grandes fazendeiros.

Conquanto em favor deles se pudesse dizer que não usufruíam pessoalmente desta situação.

Pois, o que lhes interessava era contribuir para que a ordem deles fizesse surgir um grande império religioso a partir da Amazônia.

Desde 1704, a Câmara Municipal de Belém se queixava ao Rei que os religiosos estavam renunciando às obrigações espirituais que tinham com os colonos e eram responsáveis pelo empobrecimento dos súditos de Portugal, no Gram-Pará, como registra Dauril Alden em “O significado da produção de cacau na região amazônica do fim do período colonial”.

Na lista de produtos fornecido por Mendonça Furtado se destacava o cacau.

Abundante na Amazônia, foi o produto cuja exportação pelo governo da metrópole -quando as rédeas da economia do Gram-Pará já tinham sido retiradas das mãos dos religiosos, pelo Marquês de Pombal -, gerou um ciclo de riqueza para a região, antecedendo ao Ciclo da Borracha, do século seguinte.

Mas, também havia outros produtos na lista de Mendonça Furtado, como salsaparrilha e baunilha, conhecidos pelos pesquisadores.

O que nenhum pesquisador tinha percebido é que, na sua lista, Mendonça Furtado incluiu também o âmbar.

Como poderia existir âmbar na Amazônia?

Questionaram, intrigados, aqueles estudiosos do passado das construções de Belém.

Afinal, era um ponto assentado entre os estudiosos que nunca existiu âmbar nas florestas brasileiras, pois, ele só surgia num tipo de árvore de pinheiros inexistente em nosso país.

Ainda hoje, um site especializado em Biologia, o Biologia da Paisagem, por exemplo, é categórico.

Na sua matéria “Âmbar, resina fóssil”, o site afirma:

“Âmbar são gemas de origem vegetal formadas a partir de pinheiros da espécie Pinus succinites, há 30 milhões de anos.Provavelmente devido à produção excessiva de resinas em reposta a um aumento de temperatura ambiente. São encontradas, principalmente, na Alemanha, Rússia e a Itália, especialmente nas jazidas em Sambia (Kaliningrado), a grande maioria na região do mar Báltico.

Nunca foram encontradas no Brasil, já que dependiam daquela espécie de pinheiro em particular”.

Mendonça Furtado teria então fornecido uma informação equivocada?

A resposta adequada é:

– Talvez, não.

Ocorre que o âmbar ao qual se refere o site é o mais conhecido.

O do tipo báltico.

O que aparece em 90 por cento da produção da gema.

Mas, existe, outro tipo de âmbar.

É chamado de copal

Cuja existência foi comprovada num artigo do paleontólogo David Grimaldi, publicado, em 2009, pela revista Science, sob o título “Retardando a produção de âmbar” (“Pushing Back AmberProduction”).

Grimaldi escreveu que, na Colômbia e na África Oriental, há a produção de âmbar, como resinas do tipo copal, ao longo de alguns milhares de anos.

Ele acrescentou:

“Estas resinas do tipo copal foram produzidas por árvores do gênero Hymenaea, da família das leguminosas. Deste gênero árvores uma espécie vive na África Oriental e todas as outras espécies na América Central e na América do Sul.

Atualmente, a Hymenaea produz uma quantidade abundante de resina transparente que endurece completamente”.

Mas, se o âmbar exportado, nos anos de 1700, pelos jesuítas era do tipo copal, a quem poderia interessar?

Na verdade, quando o âmbar foi mencionado na carta de Mendonça Furtado, como um dos produtos contrabandeados para o Exterior pelos religiosos, ele tinha amplas possibilidades de comercialização, havia muito tempo.

A beleza da sua cor amarelo-dourado, com diferentes matizes, gerara conflitos, em muitas circunstâncias anteriores, como registram Luciane Garcez, e, Sandra Makowiecky, no estudo “Hubert Duprat: uma poética entre territórios”. 

Três mil e duzentos anos antes de Cristo, os egípcios já disputavam gemas de âmbar.

Eles as incrustavam em objetos guardados em seus túmulos.

Depois, durante um longo período, que se estendeu, desde antes do ano zero de nossa civilização, até muito depois, o âmbar foi encarado como um elemento fundamental nos ornamentos pessoais e arquitetônicos.

No século I, ele foi ligado ao surgimento de uma estrada conhecida como Rota do Âmbar, que pertencia ao Império Romano, então sob o governo de César Augusto.

Mais tarde, a Rota do Âmbar se integrou a toda a fabulosa rede de estradas construídas pelos romanos.

Formou-se uma rede de 85 mil quilômetros, diz Valter Pitta em “O fascinante universo da História”. A rota se expandiu.

Nos anos de 1.200,a produção do âmbar foi controlada por uma ordem militar vinculada à Igreja Católica, a dos Cavaleiros Teutônicos, em toda a região da costa do Mar Báltico, onde surgiriam a Dinamarca, a Suécia, a Finlândia, a Rússia, a Estónia, a Letônia, a Lituânia, a Polônia e a Alemanha. 

Portanto, quando jesuítas foram expulsos por Pombal do Gram-Pará, em 1760, havia cinco séculos que o âmbar encontrava mercado numa ampla região, coberta por aquela pela rota, e, compreendida entre Veneza, na Itália, e, São Petersburgo, na Rússia, onde foi instalada a Câmara de Âmbar, perto da fronteira da Europa com a Ásia.

*Oswaldo Coimbra é escritor e jornalista

(Ilustração: Detalhe do teto da Câmara de Âmbar)

English translation (tradução para o inglês)

How the Unexpected Beauty of Amber Emerged in Belém’s Architectural Past

In Belém, a colony of the Portuguese Empire, at the beginning of the 1700s, a type of building began to rise that was unlike anything ever constructed in the settlement since its founding in 1616.

Until that time, almost all of its modest buildings had been erected using the region’s abundant wood and wet clay.

The inhabitants of the settlement would knead the clay with their hands over wooden supports so that, once dry, it would form a wall — an ancient construction technique known as taipa de mão (wattle and daub).

That new building, however, was very different.

First, because of its size.

In fact, it was not a single structure but an entire architectural complex — the first in the settlement deserving to be called monumental.

Something hardly imaginable in a poor colony, possible only through the gathering of many material resources.

Resources which, however, the Jesuits — its builders — possessed.

They had obtained them illicitly in the Amazon, through their administration of the Indigenous villages entrusted to them by the authorities of the Portuguese Crown, with a clear objective:

The domestication of the Indigenous people through conversion to Catholicism, so that their labor could be divided among the religious orders.

One-third of that labor was to remain with the Jesuits, another third was to be given to the Portuguese administration, and the last third to the settlers of Belém.

The magnitude of the resources used to construct the architectural complex revealed the monopolization of Indigenous labor.

The complex included a church — that of Saint Alexander (Igreja de Santo Alexandre) — adorned with a gold-painted altar.

Its main altarpiece and pulpits were carved in wood by an Austrian artist and religious man, Johann Xaver Treyer.

Its ceiling was later enriched, a few decades afterward, with geometric designs created by the Bolognese architect Antonio Giuseppe Landi.

Beyond the church — which has always enchanted even the most demanding architectural critics — the complex also included: a domestic chapel, orchard, garden, vegetable plots, classrooms, priests’ quarters, two refectories, a pharmacy, library, workshops for bookbinding, painting, and sculpture, two kitchens, a consultation room, and the “House of the Tower,” which housed a painting of Christ serving as one of the stations in the Via Crucis procession.

Around the same time this monumental complex rose in Belém, another construction — far away from the Amazon — also began to impress those who saw it.

Though much smaller in scale — only a 16-square-meter room — it was astonishingly beautiful.

Within its walls and ceiling, beauty was crafted so exquisitely that today it is regarded as the Eighth Wonder of the World.

Its splendor came from the use of no less than six tons of amber — a resin formed from trees over millions of years through fossilization, prized for making jewelry and decorative objects.

In the Amber Chamber, as the room is called, those gems were further embellished with gold leaf, mosaics, and mirrors.

Created for royalty in Prussia and Russia, the chamber was installed in Catherine Palace, near Saint Petersburg.

No one could have imagined that between Belém’s architectural complex and the Amber Chamber there might exist any other connection besides their historical period and the awe they inspired —

Until researchers studying the architectural history of the Amazon carefully read an old document.

There, they found information that left them perplexed and astonished.

It was a letter written by none other than Francisco Xavier de Mendonça Furtado — half-brother of the Marquis of Pombal, the all-powerful minister of the Kingdom of Portugal.

On May 23, 1757, he was in Belém, serving as governor of Grão-Pará.

His letter was addressed to Portugal’s Minister of the Navy, Thomé Joaquim da Costa.

And in it, he dealt with a delicate matter — the so-called drogas do sertão (“wilderness drugs”) that the Jesuits had been illegally exporting from Grão-Pará.

Like members of the Franciscan, Mercedarian, and Carmelite orders — who would also build their own architectural complexes in Belém — the Jesuits were in conflict with both the Crown and Portuguese colonists.

They were accused of keeping Indigenous labor for themselves instead of distributing it as required.

Through this practice, they had enriched themselves, managing to erect their grand constructions —

Though in doing so, they defied both the King’s decrees and even the rules of the Catholic Church, which forbade them from owning real estate.

In that letter, Mendonça Furtado informed the Crown of which forest products the Jesuits were trading — and in what quantities.

It was already known that members of the Society of Jesus had become major merchants and landowners.

Though one might argue in their defense that they did not personally profit from such activities — their true goal was to help their order build a vast religious empire beginning in the Amazon.

Since 1704, the Municipal Council of Belém had been complaining to the King that the religious orders were neglecting their spiritual duties toward the settlers and were responsible for the impoverishment of the Crown’s subjects in Grão-Pará — as recorded by Dauril Alden in The Significance of Cacao Production in the Amazon Region at the End of the Colonial Period.

Among the products listed by Mendonça Furtado, cocoa stood out.

Abundant in the Amazon, it was the very product whose export — once the Marquis of Pombal had stripped the religious orders of their economic control — generated a cycle of prosperity in the region, preceding the Rubber Boom of the following century.

But there were other products on Mendonça Furtado’s list, such as sarsaparilla and vanilla, already known to researchers.

What no one had ever noticed was that Mendonça Furtado had also included amber.

How could amber exist in the Amazon?

The scholars studying Belém’s architectural past were baffled.

After all, it was a well-established fact among scientists that amber did not exist in Brazilian forests, since it originated only from certain types of pine trees that do not grow in this country.

Even today, specialized sources, such as the biology site Biologia da Paisagem, are categorical.

In its article “Amber, the Fossil Resin,” the site states:

“Amber are gems of plant origin formed from pines of the species Pinus succinites, about 30 million years ago — probably due to excessive resin production in response to a rise in ambient temperature. They are found mainly in Germany, Russia, and Italy, especially in the deposits of Sambia (Kaliningrad), most of them in the Baltic Sea region.
None have ever been found in Brazil, since they depend on that particular pine species.”

Had Mendonça Furtado therefore provided incorrect information?

The proper answer is:

— Perhaps not.

The amber described by that site is the best-known kind — Baltic amber — which accounts for 90 percent of the world’s production.

But there is another kind of amber, called copal.

Its existence was confirmed in an article by paleontologist David Grimaldi, published in 2009 in the journal Science under the title “Pushing Back Amber Production.”

Grimaldi wrote that in Colombia and East Africa, amber-like resins of the copal type have been produced over several thousand years.

He added:

“These copal-type resins were produced by trees of the genus Hymenaea, from the legume family. One species lives in East Africa, and all others in Central and South America. Today, Hymenaea trees produce an abundant, transparent resin that hardens completely.”

If the amber exported by the Jesuits in the 1700s was of the copal type — who might have wanted it?

In fact, when amber was mentioned in Mendonça Furtado’s letter as one of the products smuggled abroad by the religious orders, it had long possessed a wide commercial appeal.

Its golden-yellow color, with its many nuances, had stirred human desire and conflict since ancient times, as noted by Luciane Garcez and Sandra Makowiecky in their study “Hubert Duprat: A Poetics Between Territories.”

As early as 3200 B.C., the Egyptians coveted amber gems, inlaying them into objects placed within their tombs.

Later, for a long period — stretching from before the dawn of our era to long after — amber was viewed as an essential element in both personal ornaments and architecture.

In the first century, it became associated with the emergence of a trade route known as the Amber Road, belonging to the Roman Empire under Caesar Augustus.

Over time, the Amber Road became integrated into the vast network of Roman roads — a network of 85,000 kilometers, as Valter Pitta recounts in “The Fascinating Universe of History.”

The route expanded further.

By the 1200s, amber production along the Baltic coast was controlled by a Catholic military order — the Teutonic Knights — across the region that would later become Denmark, Sweden, Finland, Russia, Estonia, Latvia, Lithuania, Poland, and Germany.

Thus, when the Jesuits were expelled from Grão-Pará by Pombal in 1760, amber had already been traded for five centuries across a vast territory stretching from Venice, in Italy, to Saint Petersburg, in Russia — where the Amber Chamber was installed, near the border between Europe and Asia.

Oswaldo Coimbra is a writer and journalist.

(Illustration: Detail of the ceiling of the Amber Chamber)


Tags: a beleza inesperada do âmbarComo surgiuDestaquepassado das construções de Belém
Previous Post

SÉRIE C – Ponte Preta bate Londrina e conquista título inédito

Next Post

OPINIÃO – Lula sincerão: ‘Meu traficante, minha vítima’

Oswaldo Coimbra

Oswaldo Coimbra

Oswaldo Coimbra é escritor, jornalista e pesquisador.

Related Posts

Gente na Amazônia existe há milênios, e isto não pode ser ignorado
Cultura

Gente na Amazônia existe há milênios, e isto não pode ser ignorado

07/11/2025

A falsidade das informações sobre o chamado “descobrimento” do Brasil, divulgadas até nas nossas escolas, surpreendeu os leitores de Ver-o-Fato,...

CAIXA Cultural Belém celebra novembro com programação especial durante a COP30
Cultura

CAIXA Cultural Belém celebra novembro com programação especial durante a COP30

06/11/2025

A CAIXA Cultural Belém preparou uma agenda diversificada para o mês de novembro, voltada tanto ao público local quanto aos...

Landi quase foi assassinado na Amazônia, antes de começar a construir em Belém
Cultura

Landi quase foi assassinado na Amazônia, antes de começar a construir em Belém

05/11/2025

Pouca gente sabe em que condição profissional Antonio Giuseppe Landi veio para a Amazônia, nos anos de 1750. Embora fosse...

Uma decisão estúpida: a de destruir nosso Grande Hotel
Cultura

Uma decisão estúpida: a de destruir nosso Grande Hotel

02/11/2025

Quando, no ano 2.000, Belém completou 384 anos, uma emissora de televisão local exibiu aquele que possivelmente seja o melhor...

Nosso Palácio Azul, por pouco, não foi demolido
Cultura

Nosso Palácio Azul, por pouco, não foi demolido

31/10/2025

Belém vinha sendo modernizada e embelezada, pelos recursos propiciados pela exportação da borracha, desde as últimas décadas dos anos de...

O período em que Belém ficou sem engenheiros-militares construtores
Cultura

O período em que Belém ficou sem engenheiros-militares construtores

29/10/2025

Belém era, então, a mais moderna cidade da América portuguesa. É isto o que dizem pesquisadores da História das Construções...

Belém está linda, mas não pode esquecer de Dudu Trampa
Cultura

Belém está linda, mas não pode esquecer de Dudu Trampa

24/10/2025

Belém está linda. A constatação é feita com empolgação por quem ama a cidade, sabe das suas belezas histórico-arquitetônicas, e,...

A história desconhecida do novo interesse por Landi, em Belém
Cultura

A história desconhecida do novo interesse por Landi, em Belém

22/10/2025

Dulce Rocque, a presidenta da Associação Cidade Velha - Cidade Viva, ainda estava na Itália, nos anos de 1990, quando...

Como surgiu o abrigo para alunos com múltiplos talentos em Belém
Cultura

Como surgiu o abrigo para alunos com múltiplos talentos em Belém

19/10/2025

A predestinação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPA de se tornar abrigo de alunos com múltiplos talentos já...

CASTANHAL – Show “Rota das Garças” celebra trajetória de Charles Andi, um artista plural
Cultura

CASTANHAL – Show “Rota das Garças” celebra trajetória de Charles Andi, um artista plural

18/10/2025

Explorando a musicalidade paraense com versatilidade e paixão, compositor e instrumentista castanhalense radicado em Belém se apresenta na catedral de...

Next Post
OPINIÃO – Lula sincerão: ‘Meu traficante, minha vítima’

OPINIÃO - Lula sincerão: ‘Meu traficante, minha vítima’

Redes Sociais

  • 28.3k Followers

Recentes

“Dr. Max” é preso por “Golpe do Amor” contra mulheres de Belém

“Dr. Max” é preso por “Golpe do Amor” contra mulheres de Belém

07/11/2025
VÍDEO – Traficante mais procurado do planeta declara guerra total ao Brasil ao lado do PCC

VÍDEO – Traficante mais procurado do planeta declara guerra total ao Brasil ao lado do PCC

07/11/2025
PARÁ – PF deflagra operação contra ameaças a servidor do ICMBio

PARÁ – PF deflagra operação contra ameaças a servidor do ICMBio

07/11/2025
Chicão conduz reunião com lideranças indígenas na Alepa; vídeo

Chicão conduz reunião com lideranças indígenas na Alepa; vídeo

07/11/2025
Ver-o-Fato

Todos os direitos reservados © 2019 VER-O-FATO

Navegação

  • Sobre
  • Anúncios
  • Contato
  • Bodybuilding Insight

Redes Sociais

No Result
View All Result
  • Home
  • Notícias
  • Atualidades
  • Empregos
  • Anúncios
  • Mais…
    • Colunas
    • Ação Política
    • Cidades
    • Política
    • Educação
    • Poder
    • Saúde
    • Viralizou
    • Cultura
    • Entretenimento
    • Famosos
    • Mundo
    • Economia
    • Esporte
    • Mistério & Inexplicável
    • Polícia
    • Ciência & Tecnologia
    • Meio Ambiente
    • Defesa do Consumidor
    • Cultura & Eventos
    • Publieditorial

Todos os direitos reservados © 2019 VER-O-FATO