O segundo homem na hierarquia de uma facção criminosa de âmbito nacional que, mesmo de outros estados, organizava e comandava crimes no Pará, foi preso na manhã desta terça-feira (22), em Santa Catarina. Outro integrante do grupo morreu durante intervenção policial, em Manaus.
A ação em Santa Catarina e Manaus teve participação de policiais civis do Pará, que se deslocaram para os estados do Amazonas, Goiás e Santa Catarina, onde foi deflagrada a operação “Cabeças”. O objetivo foi cumprir mandados de prisão de lideranças de uma facção criminosa de âmbito nacional que, mesmo à distância, organizavam e comandavam crimes no Pará. A investigação durou cerca de um ano.
Os policiais civis foram divididos em cinco equipes, com quatro agentes cada, sendo que oito foram enviados para Goiás, oito para o Amazonas e quatro para Santa Catarina. De forma integrada e com total apoio das polícias civis dos demais estados, simultaneamente, a operação foi deflagrada com a prisão do vice-presidente da facção, que foi realizada em Santa Catarina, e um membro que estava como foragido foi capturado em Manaus.
“O presidente do grupo criminoso não foi localizado na fazenda onde as investigações apontavam que o mesmo estava, mas no local, foi preso o irmão dele, que também estava foragido. A equipe foi levada até a casa dele em Goiânia, onde foi constatado que o mesmo estaria indo para o Rio de Janeiro, de carro, já identificado. A informação foi passada à PRF, que realizou a abordagem e prendeu o principal alvo da operação”, informou o delegado geral da PC do Pará, Walter Resende.
O Ver-o-Fato apurou que o bandido foi encontrado em um apartamento na cidade de Timbó, no Vale do Itajaí, onde estava escondido. Ele tinha três mandados de prisão expedidos pela Justiça, pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e homicídios. Estava foragido do Pará desde 2015.
Segundo o delegado John Vieira, da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), de Santa Catarina, uma das funções do suspeito na facão seria ordenar o assassinato de agentes de segurança e ataques a instituições.
“Esse alvo era de alta periculosidade, estava homiziado na cidade de Timbó, após ter se escondido também numa comunidade do Rio de Janeiro. Ele é chefe de uma organização criminosa no Pará”, resumiu o policial.
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