Cerca de mil pessoas compareceram à audiência do MPF e MPPA |
No evento, procuradores da República e promotores de Justiça integrantes da força-tarefa tarefa do MPF e MPPA para o caso fizeram um resumo da atuação do grupo, e detalharam como as instituições estão trabalhando atualmente em iniciativas relacionadas ao cumprimento do Termo de Compromisso e Ajustamento de Conduta (TAC) que a Hydro e o Estado do Pará assinaram com os MPs em setembro.
As iniciativas destacadas pelos procuradores da República Ricardo Negrini e Nathália Mariel Pereira e pelos promotores de Justiça Laércio Guilhermino de Abreu e Érica Almeida de Sousa foram as relativas à análise de termos de referência para as contratações de auditorias, à análise de soluções para o tratamento de água, e às discussões para a composição de comitê de acompanhamento do TAC, a ser formado pelas instituições que assinaram o documento e por entidades da sociedade civil.
Também foram temas de destaque da audiência pública as providências em andamento para o pagamento de cupons alimentação para todas as famílias moradoras da área da bacia do rio Murucupi. Os membros da força-tarefa informaram às comunidades que, assim que forem definidos a data e os locais de realização da segunda etapa de cadastramento das famílias, a divulgação será ampla e será feita pelo MPF, MPPA e pela Hydro, que contratou empresa para fazer esse tipo de atendimento à comunidade.
Sobre denúncias das comunidades de que há pessoas cobrando taxas para fazer o cadastro de famílias e de que comerciantes estão aumentando o preço de produtos após a distribuição dos cupons alimentação, os procuradores da República e promotores de Justiça enfatizaram que essas práticas são criminosas, e que as comunidades devem denunciá-las ao Ministério Público.
O evento da última sexta-feira é o mais recente de uma série de audiências públicas e reuniões promovidas pela força-tarefa tarefa do MPF e MPPA para o caso, para receber sugestões e esclarecer dúvidas das comunidades da região. Além disso, esse diálogo tem sido feito por outros canais de atendimento aos cidadãos, como redes sociais, aplicativos e números telefônicos colocados à disposição das comunidades. Fonte: MPF do Pará.
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