Sete pessoas foram presas ontem (20) durante a “Operação Gabarito”, uma ação coordenada pelo Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Capanema, vinculado ao Núcleo de Inteligência Policial (NIP), com o suporte da Superintendência Regional da Zona Bragantina.
Os suspeitos foram autuados em flagrante por associação criminosa e fraude em concurso público. A operação teve como alvo a desarticulação de uma quadrilha que atuava na cidade para fraudar o certame municipal.
A investigação, iniciada a partir de uma colaboração entre os NAIs de Abaetetuba e Capanema, revelou que o grupo recorria a dispositivos eletrônicos para trocar respostas durante a prova. Os suspeitos foram flagrados com microaparelhos celulares escondidos nas roupas e sapatos, que eram usados para receber os gabaritos das questões. Ao todo, sete dispositivos foram apreendidos.
É inadmissível que pessoas tentem burlar o sistema para conquistar uma vaga em um órgão público, prejudicando aqueles que estudaram e se prepararam honestamente. A justiça precisa agir com firmeza, garantindo um processo legal e o direito de defesa, mas aplicando penas rigorosas aos culpados.
Fraudes desse tipo corroem a confiança nas instituições e nos processos seletivos, e a resposta a esses crimes deve ser exemplar. Quem tenta se beneficiar por meio de trapaças demonstra falta de ética e de respeito à sociedade, e é essencial que essas práticas sejam combatidas para proteger a integridade dos concursos públicos.