Ravena Hanniely, modelo brasileira de 23 anos, eleita musa dos Jogos Olímpicos de Paris pela Playboy da Dinamarca, está no centro de uma polêmica na capital francesa. A jovem foi autuada pela polícia durante uma performance de body paint nas escadarias da Basílica de Sacré-Cœur.
Ravena explicou que seu objetivo era “criar uma obra que simbolizasse a união e a paz”. Indignada com a autuação, ela comparou sua performance à abertura dos Jogos Olímpicos: “A abertura dos Jogos Olímpicos pode ter a Santa Ceia com pessoas seminuas, mas eu não posso fazer uma pintura ao ar livre? Isso é uma hipocrisia”, criticou.
A intervenção artística foi interrompida pela polícia enquanto Ravena finalizava a sessão fotográfica. “A arte deve provocar, questionar e inspirar”, defendeu a modelo, enfatizando o papel provocativo e inspirador da arte. Ravena é também uma influenciadora digital ativa e, antes do início dos Jogos Olímpicos, viajou para Paris e utilizou o aplicativo de relacionamento Tinder.
A modelo revelou ter conseguido “matches” com vários atletas olímpicos, destacando a predominância de mulheres entre as suas conexões. “Eu me considero bissexual e, por curiosidade, abri o aplicativo para ver quem estava por aqui. Dei match com vários atletas olímpicos, tanto homens quanto mulheres”, disse.
Surpreendida pela quantidade de matches com mulheres, Ravena comentou: “De cada 10 matches, 8 eram com mulheres, todas atletas olímpicas”. Ela observou que a maioria das abordagens veio das competidoras femininas. “Recebo muito mais cantadas de mulheres. É um número absurdamente maior”, afirmou a modelo, destacando a receptividade e o interesse das atletas mulheres em comparação aos homens.
A situação gerou debates sobre os limites da expressão artística e a reação das autoridades francesas a intervenções públicas. Ravena Hanniely continua a defender sua performance como uma forma legítima de arte e um meio de promover a união e a paz em um cenário global tão significativo como os Jogos Olímpicos.