A casa de prostituição que foi palco do sequestro de cinco garotas de programa voltou a funcionar a “pleno suor” na área central de Brasília(DF). O local é conhecido pela altíssima rotatividade. O bloco onde funciona o bordel foi cercado por policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) após um criminoso invadir o local.
Depois de três horas de negociação, o homem, armado com uma faca e uma arma de brinquedo, foi preso. Na ocasião, duas mulheres foram estupradas.
Hoje, a casa, que ficou conhecida como “Bordel do Sequestro”, atrai uma clientela fiel e diversificada, com suas atividades anunciadas abertamente em grupos de WhatsApp. O bordel oferece um “cardápio sexual” variado, com preços acessíveis e serviços que atendem a diferentes gostos.
No início da tarde, após o almoço, o movimento no local aumenta consideravelmente, com uma constante entrada e saída de clientes, incluindo funcionários uniformizados de empresas privadas, motoboys e jovens.
Os encontros são geralmente agendados com antecedência pelas garotas por meio de aplicativos de mensagem, garantindo uma organização controlada dos horários. O trabalho no bordel começa por volta das 13h e se estende até as 21h, com as garotas se revezando para atender a demanda.
Entre as opções oferecidas, destaca-se a popular “rapidinha de 10 minutos”, que custa R$ 80 e inclui sexo oral e vaginal. Para quem deseja prolongar o encontro, meia hora custa R$ 100, enquanto uma hora completa sai por R$ 150.
Além dos serviços padrão, o bordel também oferece pacotes mais caros para clientes que buscam algo mais sofisticado. Por R$ 200, o cliente tem direito ao pacote “completinha”, que inclui sexo oral, vaginal e anal. Aqueles que preferem levar a garota para um hotel devem desembolsar R$ 600. Outra oferta popular é a “rapidinha no carro”, realizada em estacionamentos públicos da Asa Sul por R$ 100, independentemente do horário.
A rotina do bordel é controlada por uma cafetina, que gerencia a agenda das garotas e assegura que o local funcione de maneira ordenada. Ela é frequentemente vista deixando o prédio e caminhando em direção ao estacionamento próximo, onde mantém seu carro estacionado.
O sequestro que abalou o local aconteceu em 1º de fevereiro deste ano. Naquela tarde, um homem de 26 anos invadiu o bordel sob o pretexto de contratar serviços para uma despedida de solteiro, mas acabou rendendo seis pessoas e mantendo-as reféns. Durante o período de cativeiro, duas das mulheres foram estupradas.
Uma das vítimas conseguiu alertar a polícia ao fazer uma ligação para pedir socorro, o que resultou em uma operação de resgate realizada pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope). Após horas de tensão, o criminoso liberou os reféns e foi preso. Com informações do portal Metrópoles