A chamada faixa de pedestres 3D é um tipo de intervenção urbana bastante difundida pelo mundo. Aos poucos vem ganhado espaço em algumas ruas do Brasil e, em alguns lugares, virou até política pública de ordenamento de trânsito.
A ideia é que os motoristas reforcem o cuidado ao notarem faixas “flutuantes”, isto é, que sobressaem-se ao relevo do asfalto por conta da estratégia da pintura.
Na região metropolitana de Belém não se tinha notícia desse tipo de intervenção, até que um grupo de pessoas resolveu fazer na rua 21 de abril, no bairro do Icuí-Guajará, em Ananindeua. Eles querem usar a ilusão de óptica como um fator a mais para obrigar o motorista reduzir a velocidade e permitir a passagem dos pedestres.
Ainda não se sabe se vai continuar lá por muito tempo, pois para a implantação de faixa de pedestres é necessário estudos técnicos que avaliam, entre outras coisas, a geometria da via, a topografia do terreno, o fluxo de veículos e de pedestres entres outros requisitos.
Além disso, são considerados, por exemplo, a segurança da sinalização em condições adversas, como na neblina, chuva e durante a noite. Por conta disso, em algumas cidades a secretaria de mobilidade foi obrigada a apagar o novo tipo de faixa.
Resta saber o que acontecerá com a intervenção no Icuí. Ao menos parece interessante e, em muitos casos, substituiria algumas péssima lombadas feitas de improviso pela população com medo de veículos que passam em alta velocidade em Ananindeua.


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