O que dizer sobre o candidato que, por meio de seus cabos eleitorais e apoiadores, faz uma imundície como a que aparece na foto acima, na porta de local de votação, em Belém?
Óbvio que essa é uma conduta de gente mal educada, de caráter duvidoso, para quem as regras de civilidade e de respeito ao meio ambiente e à cidade onde vive nada representam e devem ser desprezadas.
Além disso, a sensação de impunidade predomina. Jogar lixo nas ruas – sejam “santinhos”, cartazes caríssimos, ou outros tipos de impressos em gráficas que amanhã também reclamarão de calote – passou a ser coisa normal, incorporada ao cotidiano.
Pedir fiscalização e punição para esses “sujismundos” é algo semelhante a enxugar gelo. Entra eleição, sai eleição, o cenário só piora. Ninguém é punido. Os patrocinadores da poluição se elegem, reelegem, e fica tudo como sempre foi.
No caso de Belém, aguardem a próxima chuvarada, a qualquer momento, para que o resultado da imundície eleitoral se faça presente nas áreas críticas de saneamento e ausentes de gestão municipal.
Com valetas, valas, canais e esgotos entupidos, as enchentes levarão a sujeira e as águas fétidas para dentro das casas, atormentando os moradores e ocasionando-lhes graves prejuízos materiais e de saúde.
Quando isso terá fim? Chamar os que fazem isso de porcos é ofender os porcos.
Com a palavra, as autoridades municipais, ambienteis, polícia, MP e quem mais não esteja escondido atrás do tapume da omissão.
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