Um dos homens envolvidos no assassinato do sargento da Polícia Militar Josevaldo Andrade da Silva, de 47 anos, em maio de 2019, na Ilha de Outeiro, Distrito de Belém, foi condenado a 10 anos e 9 meses de prisão pelo 4º Tribunal do Júri de Belém, presidido pelo juiz substituto Rafael Alvarenga Pantoja.
O réu Fernando Assis Cardoso Silva, de 38 anos, era o piloto do bando que executou o policial, cuja ordem para o crime foi dada de dentro de uma penitenciária por lideranças do Comando Vermelho. Os jurados também reconheceram que o faccionado cometeu crime de formação de milícia privada e organização paramilitar.
O crime ocorreu por volta das 22 horas, do dia 14 de maio de 2019, na Rua das Mangueiras, Bairro Água Boa, em Outeiro, quando o sargento Josevaldo Andrade da Silva, do Batalhão Ambiental, retornava para casa de motocicleta. Ele foi executado com oito tiros pelos homens que já o esperavam.
A pena fixada ao condenado pela participação no homicídio e formação de milícia foi de 10 anos e nove meses de reclusão. O réu está preso há cerca de três anos. Um dos líderes da facção criminoso, René da Silva Pinheiro, que também deveria ser julgado, teve o julgamento desmembrado a pedido da defesa.
Outros dois acusados de envolvimento no crime, Ricardo Barbosa Macedo, de 25 anos, e a mãe dele, Marcilene do Socorro Barbosa Macedo, de 43 anos, foram absolvidos do homicídio, mas condenados por formação de milícia privada e organização paramilitar. A pena fixada para cada foi de cinco anos e cinco meses de reclusão em regime semiaberto.
O promotor de Justiça Samir Tadeu Dahás atuou na acusação e o defensor público Alex Mota Noronha fez a defesa dos três acusados.
De acordo com o processo, as investigações apontaram os réus após a apreensão de um aparelho celular, dentro da cadeia. Através do aplicativo de mensagens WhatsApp, as lideranças do Comando Vermelho planejaram a logística e a execução do crime.
Segundo as investigações, a facção distribuiu as funções para cada integrante para matarem um policial e assim demonstrarem a força da organização criminosa, como vingança pela morte de uma mulher ligada ao bando. A vítima poderia ser qualquer policial, que deveria ter a arma levada como troféu.
Conforme a acusação, a morte um PM, considerado pela facção como “verme”, seria em resposta a morte de uma mulher conhecida como “Carmosina”, ocorrida na madrugada de 8 de maio de 2019.
Por ordem do comando do CV de dentro da cadeia, a execução do policial ficou a cargo de Yorran Ribeiro Messias, morto posteriormente em troca de tiros com a polícia. O réu Fernando Assis Cardoso Silva, condenado pelo Júri, tinha a função de motorista, e de fazer os “corres”, buscando a arma usada no crime na casa de Marcilene e levando o executor para o local do crime, na Rua das Mangueiras.
Na casa de Marcilene, que é mulher de um dos líderes presos do CV, a a polícia apreendeu um fuzil, que ela disse não saber a procedência. Tanto ela quando o filho dela já estão presos a cerca de três anos e agora vão para o regime semiaberto.
Um dos homens envolvidos no assassinato do sargento da Polícia Militar Josevaldo Andrade da Silva, de 47 anos, em maio de 2019, na Ilha de Outeiro, Distrito de Belém, foi condenado a 10 anos e 9 meses de prisão pelo 4º Tribunal do Júri de Belém, presidido pelo juiz substituto Rafael Alvarenga Pantoja.
O réu Fernando Assis Cardoso Silva, de 38 anos, era o piloto do bando que executou o policial, cuja ordem para o crime foi dada de dentro de uma penitenciária por lideranças do Comando Vermelho. Os jurados também reconheceram que o faccionado cometeu crime de formação de milícia privada e organização paramilitar.
O crime ocorreu por volta das 22 horas, do dia 14 de maio de 2019, na Rua das Mangueiras, Bairro Água Boa, em Outeiro, quando o sargento Josevaldo Andrade da Silva, do Batalhão Ambiental, retornava para casa de motocicleta. Ele foi executado com oito tiros pelos homens que já o esperavam.
A pena fixada ao condenado pela participação no homicídio e formação de milícia foi de 10 anos e nove meses de reclusão. O réu está preso há cerca de três anos.
Um dos líderes da facção criminoso, René da Silva Pinheiro, que também deveria ser julgado, teve o julgamento desmembrado a pedido da defesa.
Outros dois acusados de envolvimento no crime, Ricardo Barbosa Macedo, de 25 anos, e a mãe dele, Marcilene do Socorro Barbosa Macedo, de 43 anos, foram absolvidos do homicídio, mas condenados por formação de milícia privada e organização paramilitar. A pena fixada para cada foi de cinco anos e cinco meses de reclusão em regime semiaberto.
O promotor de Justiça Samir Tadeu Dahás atuou na acusação e o defensor público Alex Mota Noronha fez a defesa dos três acusados.
De acordo com o processo, as investigações apontaram os réus após a apreensão de um aparelho celular, dentro da cadeia. Através do aplicativo de mensagens WhatsApp, as lideranças do Comando Vermelho planejaram a logística e a execução do crime.
Segundo as investigações, a facção distribuiu as funções para cada integrante para matarem um policial e assim demonstrarem a força da organização criminosa, como vingança pela morte de uma mulher ligada ao bando. A vítima poderia ser qualquer policial, que deveria ter a arma levada como troféu.
Conforme a acusação, a morte um PM, considerado pela facção como “verme”, seria em resposta a morte de uma mulher conhecida como “Carmosina”, ocorrida na madrugada de 8 de maio de 2019.
Por ordem do comando do CV de dentro da cadeia, a execução do policial ficou a cargo de Yorran Ribeiro Messias, morto posteriormente em troca de tiros com a polícia. O réu Fernando Assis Cardoso Silva, condenado pelo Júri, tinha a função de motorista, e de fazer os “corres”, buscando a arma usada no crime na casa de Marcilene e levando o executor para o local do crime, na Rua das Mangueiras.
Na casa de Marcilene, que é mulher de um dos líderes presos do CV, a a polícia apreendeu um fuzil, que ela disse não saber a procedência. Tanto ela quando o filho dela já estão presos a cerca de três anos e agora vão para o regime semiaberto.
Família CV
Com a apreensão do celular do faccionado Wesley Ricardo Messias, a Delegacia de Homicídios de Belém chegou ao grupo de WhatsApp denominado “Familia CV Outeiro Tudo 2”, comprovando haver a presença de caixinha, com cobrança de mensalidades para fortalecer o crime na área, além de compra de armas e drogas.