Na manhã da última quinta-feira (23), a cidade de Curitiba foi palco de um crime que mobiliza a opinião pública e as autoridades locais. A pequena Eloá Pietra Almeida Santos, de apenas 1 ano e sete meses, foi levada de sua residência no bairro Parolin por uma mulher que se apresentou como agente de saúde. Desde então, buscas intensas vêm sendo realizadas para localizar a criança e a suspeita.
Dinâmica do crime
De acordo com o relato da mãe à Polícia Militar do Paraná (PM-PR), a suspeita chegou à casa da família por volta das 11h50, usando um avental branco e uma máscara. Apresentando-se como agente de saúde, a mulher alegou que havia recebido uma denúncia e que seria necessário realizar um exame de sangue na mãe da criança.
A avó da vítima, Maria Isabel Alves dos Santos, relatou à RPC que a suspeita ofereceu um líquido verde para a mãe de Eloá beber. Logo em seguida, pediu que ambas entrassem em um carro branco da marca Fiat, que estava sem placas. A mãe foi instruída a colocar a criança na cadeirinha do veículo. No momento em que ela desceu do carro para arrumar o dispositivo de segurança, a mulher acelerou, fugindo com a criança e deixando a mãe para trás.
Ações imediatas e investigação
Desesperada, a mãe retornou para casa pedindo ajuda. Ela foi levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) após passar mal. Desde então, as autoridades intensificaram as buscas na tentativa de localizar Eloá e a sequestradora. A PM também reforçou as rondas na região e solicitou o apoio da população. Qualquer informação que possa ajudar no caso pode ser repassada anonimamente pelo telefone 190.
Os pais da criança foram ouvidos pela polícia, mas até o momento não se sabe a identidade da suspeita. A mãe descreveu que a mulher trajava um avental branco e estava mascarada, o que dificulta a identificação. Além disso, a origem do carro usado na fuga também é investigada, dado que estava sem placas.
Perguntas ainda sem resposta
Embora as autoridades estejam mobilizadas, muitos pontos cruciais ainda precisam ser esclarecidos:
Qual é a identidade da sequestradora?
Ela realmente possui ligação com a área da saúde?
Existe algum vínculo anterior entre a suspeita e a família de Eloá?
Quais seriam as motivações para o crime?
Descrição da vítima e da suspeita
No momento do sequestro, Eloá vestia uma roupa rosa. Já a sequestradora foi descrita como uma mulher usando um avental branco e máscara, o que reforça a imagem de uma suposta profissional da saúde. O carro usado para a fuga é um Fiat branco, sem placas.
Do Ver-o-Fato, com informações do G1