A propósito de acusações de agricultores do Acará, que apontam utilização contra eles de grupo paramilitar na prática de agressões físicas, tortura e ameaças de morte, durante episódio que gerou boletim policial na delegacia daquele município, no último dia 1º, a empresa Brasil BioFuels (BBF), enviou ao Ver-O-Fato a versão dela dos fatos em um seguinte “Comunicado à Imprensa”:
“A Brasil BioFuels (BBF) informa que no dia 01/10/2021, por volta das 06 horas da manhã, quando trabalhadores se dirigiam a algumas das fazendas da empresa no Pará para realizar a colheita de palma de óleo, foram surpreendidos por aproximadamente 25 invasores que há alguns meses têm tentado ilegalmente se apropriar das fazendas da BBF, instalando barracos no local, furtando os frutos pertencentes à empresa e impedindo, com emprego de violência e grave ameaça, a continuidade das atividades dos trabalhadores rurais da BBF.
Há aproximadamente duas semanas, os invasores promoveram verdadeiro terror na localidade, ameaçando os trabalhadores com arma de fogo, cercando os representantes da empresa e impedindo os caminhões e demais veículos da empresa de sair do local, promovendo o furto de grande quantidade de frutos colhido pelos empregados da empresa.
Diante de tantas ocorrências, devidamente comunicadas às autoridades policiais, a BBF tem reforçado sua equipe de segurança com o objetivo de preservar a integridade física de seus colaboradores, que vem sofrendo ameaças em inúmeras localidades em que atua no Estado do Pará, além de mitigar os grandes prejuízos financeiros suportados por invasões ilegais muitas vezes estimulada por advogados e comerciantes locais, que financiam tais condutas criminosas para se apropriar de ganhos oriundos do furto de frutos.
Na data de ontem, conforme já era previsto, os invasores pertencentes à Comunidade conhecida como Bucaia, aguardavam os trabalhadores da BBF novamente portando armas de fogo, alguns com sachos, facões e outras armas brancas, os quais foram devidamente apreendidas pela polícia civil em auto próprio.
Os criminosos mais uma vez efetuaram bloqueio e passaram a agredir os colaboradores da BBF, com nova tentativa de adentrar a cabine do caminhão da empresa e agredir o motorista, como ocorreu na situação anterior – um dos agressores inclusive efetuou um disparo de arma de fogo atingindo o veículo, o que ocasionou um verdadeiro tumulto e alguns funcionários da BBF sofreram lesões e passaram por atendimento médico.
Imediatamente e em resposta a mais essa investida dos invasores contra o pessoal da BBF, a equipe de segurança se viu obrigada a agir de forma a evitar novas ocorrências e, principalmente, com o objetivo de desarmar os insurgentes e evitar situações mais graves, além de desmontar os barracos ilegalmente instalados em um ponto específico de uma das fazendas de dendê da BBF.
Diante dessa situação causada pelos criminosos, a polícia local foi acionada pela BBF para conter a situação. O Boletim de Ocorrência 00117/2021.100792-6, foi registrado na delegacia de Concórdia do Pará – 3ª RISP. A BBF aguarda apuração do caso para maiores esclarecimentos.
Na mesma localidade, já foram registrados diversos Boletins de Ocorrência em decorrência de incontáveis furtos de frutos, desmatamento, ameaças e lesão corporal na área de atuação da empresa pelos indivíduos da referida comunidade, liderada pelo indivíduo denominado Marcos Nunes Pinto (“Marquinhos”) que, inclusive, foi quem efetuou o disparo por arma de fogo na porta do Caminhão da empresa, conforme acima mencionado, o que poderia ter ocasionado uma tragédia.
A BBF lamenta o ocorrido e aguarda uma atuação firme das autoridades, de modo a elevar a segurança pública das regiões nas quais atua, com a geração de mais de 6000 empregos, sendo importante para a economia das localidades do Pará e demais estados da região norte aonde possui negócios.
Finalmente, a Companhia reitera o respeito às pessoas e às comunidades e reafirma seu compromisso social, ambiental, econômico e energético “.