A dupla de carrascos do PCC estaria escondida na região. Policiais militares e civis continuam as buscas para efetuar as prisões
A Polícia Civil de Jacundá está intensificando as investigações sobre a chacina ocorrida na noite de domingo (7), que deixou a pequena cidade em estado de choque. O violento ataque, atribuído a membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), resultou na morte de duas pessoas e ferimentos graves em outras, incluindo uma criança de cinco anos.
As polícias civil e militar continuam as buscas, mas ainda não conseguiram prender os assassinos. As informações são de que eles estariam escondidos na zona rural da região.
O episódio teve início no bairro Alto Paraíso, por volta das 19h, quando os assassinos, a bordo de uma motocicleta, abriram fogo contra Patrick Lorran Viana e duas mulheres que o acompanhavam. De acordo com informações da polícia, Viana, que era o alvo principal dos atiradores, estava realizando uma entrega de entorpecentes no momento do ataque.
Ele e sua namorada, que estava na garupa da moto, morreram instantaneamente no local. Amanda Vitória Mendonça, que também foi atingida na cabeça durante o ataque, encontra-se internada em estado grave.
Aproximadamente 15 minutos após o primeiro atentado, os criminosos se dirigiram ao Bairro Castanheira, onde outro ataque ocorreu em um bar na Rua Ypê, próximo à ponte sobre o igarapé Sabiá. Marcelo de Castro Souza era o alvo dessa vez.
Ao tentarem executar Marcelo, os atiradores foram confrontados por um cliente do bar que tentou intervir, mas acabou sendo baleado no peito e faleceu no local. Marcelo também foi morto no ataque, que ainda resultou em tiros que atingiram uma criança de cinco anos e Cleilson Carreiro Rodrigues.
As autoridades estão realizando uma série de levantamentos para rastrear os movimentos dos assassinos e entender melhor as ramificações locais do PCC. A polícia acredita que os assassinatos estejam relacionados à disputa de territórios e controle de atividades ilícitas na região.
A comunidade de Jacundá está alarmada com a escalada de violência e pede por medidas mais eficazes de segurança. Enquanto isso, as investigações continuam, com a polícia determinada a capturar os responsáveis por esse ato de violência que abalou a cidade.
As vítimas foram veladas em uma igreja evangélica de Jacundá e sepultadas ontem, sob comoção de parentes, amigos e vizinhos. Jacundá está chocada com as execuções e pede justiça.
