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A educação e o
conhecimento libertam as pessoas da dependência de governos e de
ideologias, fazendo-as pensar e agir sem pressões. Em qualquer
campanha eleitoral no Brasil, os políticos gritam nos palanques que,
caso eleitos, pretendem investir na educação, desde a pré-escola,
chegando às universidades. Esse discurso, porém, pode ter duplo
significado.
conhecimento libertam as pessoas da dependência de governos e de
ideologias, fazendo-as pensar e agir sem pressões. Em qualquer
campanha eleitoral no Brasil, os políticos gritam nos palanques que,
caso eleitos, pretendem investir na educação, desde a pré-escola,
chegando às universidades. Esse discurso, porém, pode ter duplo
significado.
Posto em prática, no poder,
complica-se ao enveredar pelo chamado sentido formador. É aí que
mora o perigo. Na sala de aula, há sempre quem queira mudar a
história, reinterpretá-la ou reescrevê-la de acordo com sua
ideologia. Pior, impô-la, entendendo que os jovens devem pensar como
determinam alguns educadores.
complica-se ao enveredar pelo chamado sentido formador. É aí que
mora o perigo. Na sala de aula, há sempre quem queira mudar a
história, reinterpretá-la ou reescrevê-la de acordo com sua
ideologia. Pior, impô-la, entendendo que os jovens devem pensar como
determinam alguns educadores.
Nesses 13 anos de governos
do PT, qual o resultado prático de tudo isso? No discurso oficial,
diz-se que nunca se investiu tanto em educação, principalmente no
ensino médio e na construção de universidades. Os resultados,
contudo, mostram que a nossa educação vai mal das pernas.
do PT, qual o resultado prático de tudo isso? No discurso oficial,
diz-se que nunca se investiu tanto em educação, principalmente no
ensino médio e na construção de universidades. Os resultados,
contudo, mostram que a nossa educação vai mal das pernas.
Hoje, 95%
dos nossos alunos saem do ensino médio sem conhecimentos básicos em
matemática, quase 40% dos universitários são analfabetos
funcionais e 78,5% dos estudantes brasileiros finalizam o ensino
médio sem conhecimentos adequados em língua portuguesa. Mal
sabem escrever corretamente uma cartinha de dez linhas. Resultado:
temos nas salas de aulas mais de 42
milhões de crianças e adolescentes em escolas públicas, a um custo
elevadíssimo,
mas pouco ensinamos.
dos nossos alunos saem do ensino médio sem conhecimentos básicos em
matemática, quase 40% dos universitários são analfabetos
funcionais e 78,5% dos estudantes brasileiros finalizam o ensino
médio sem conhecimentos adequados em língua portuguesa. Mal
sabem escrever corretamente uma cartinha de dez linhas. Resultado:
temos nas salas de aulas mais de 42
milhões de crianças e adolescentes em escolas públicas, a um custo
elevadíssimo,
mas pouco ensinamos.
E mais: segundo
dados do site Prova Brasil, 55% dos
professores brasileiros alegam possuir
pouco contato com a leitura. Além disso, uma pesquisa da
Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Econômico (OCDE)
aponta que esses
professores perdem, em média, 20% das
suas aulas lidando com bagunça em sala de aula. E
ainda há o Núcleo Brasileiro de Estágio (Nube) dizendo que
quatro em cada dez universitários são barrados em seleções para
estágio por causa de erros de ortografia – os estudantes de
Pedagogia lideram entre os piores índices.
dados do site Prova Brasil, 55% dos
professores brasileiros alegam possuir
pouco contato com a leitura. Além disso, uma pesquisa da
Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Econômico (OCDE)
aponta que esses
professores perdem, em média, 20% das
suas aulas lidando com bagunça em sala de aula. E
ainda há o Núcleo Brasileiro de Estágio (Nube) dizendo que
quatro em cada dez universitários são barrados em seleções para
estágio por causa de erros de ortografia – os estudantes de
Pedagogia lideram entre os piores índices.
Embora seja cristalino o
fracasso da escola como instituição de
ensino, ainda há a instrumentalização
dela no processo de doutrinação ideológica. Para o Instituto Sensus, 78% dos professores
brasileiros acreditam que a principal missão das escolas é formar
cidadãos (apenas 8% apontou a opção ensinar as matérias),
enquanto 61%
dos pais acham normal que os professores façam proselitismo
ideológico em sala de aula.
fracasso da escola como instituição de
ensino, ainda há a instrumentalização
dela no processo de doutrinação ideológica. Para o Instituto Sensus, 78% dos professores
brasileiros acreditam que a principal missão das escolas é formar
cidadãos (apenas 8% apontou a opção ensinar as matérias),
enquanto 61%
dos pais acham normal que os professores façam proselitismo
ideológico em sala de aula.
Especialistas que discordam
desse processo afirmam que a doutrinação
ideológica atua
como uma praga numa lavoura, corrompendo a formação intelectual de
incontáveis estudantes e interferindo negativamente no ambiente de
trabalho dos docentes. Uma das vozes
mais discordantes e combativas é a do advogado
Miguel Nagib, criador da ONG Escola
sem Partido.
desse processo afirmam que a doutrinação
ideológica atua
como uma praga numa lavoura, corrompendo a formação intelectual de
incontáveis estudantes e interferindo negativamente no ambiente de
trabalho dos docentes. Uma das vozes
mais discordantes e combativas é a do advogado
Miguel Nagib, criador da ONG Escola
sem Partido.
Ele
diz que essa é uma iniciativa
conjunta de estudantes e pais “preocupados com o grau de
contaminação político-ideológica das escolas brasileiras, em
todos os níveis: do ensino básico ao superior”. A entidade
promove o debate e denuncia práticas de
doutrinação em sala de aula. Nagib
cita inúmeros exemplos de uso
eleitoreiro e político nos livros didáticos brasileiros, propaganda
ideológica em instituições de ensino, professores-militantes,
entre outras aberrações presentes na nossa educação.
diz que essa é uma iniciativa
conjunta de estudantes e pais “preocupados com o grau de
contaminação político-ideológica das escolas brasileiras, em
todos os níveis: do ensino básico ao superior”. A entidade
promove o debate e denuncia práticas de
doutrinação em sala de aula. Nagib
cita inúmeros exemplos de uso
eleitoreiro e político nos livros didáticos brasileiros, propaganda
ideológica em instituições de ensino, professores-militantes,
entre outras aberrações presentes na nossa educação.
Um deles, diz Nagib, é o
livro “Nova História Crítica”, uma publicação recomendada
pelo Ministério da Educação que vendeu mais de 10 milhões de
exemplares e foi lida por cerca de 30 milhões de estudantes. O
autor, Mário Schmidt, não é historiador, mas sua obra, segundo
afirma Nagib, não passa de “mero panfleto marxista”.
livro “Nova História Crítica”, uma publicação recomendada
pelo Ministério da Educação que vendeu mais de 10 milhões de
exemplares e foi lida por cerca de 30 milhões de estudantes. O
autor, Mário Schmidt, não é historiador, mas sua obra, segundo
afirma Nagib, não passa de “mero panfleto marxista”.
Com essa educação, direcionada por uma visão ideológica superada pelos tempos e
desmoralizada pelos fatos, até mesmo nos países dito socialistas,
avessos à democracia, o Brasil não avançará. Cresceremos, sim,
mas para baixo.
desmoralizada pelos fatos, até mesmo nos países dito socialistas,
avessos à democracia, o Brasil não avançará. Cresceremos, sim,
mas para baixo.
Igual rabo de cavalo
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