2025 será maravilhoso. Porque 2024 é estupendo. Começarei o novo ano em pleno verão. As perspectivas são muitas. Intermináveis. Durante 2024, comprei um monte de livros e entrarei em 2025 lendo. Lerei durante todo o ano e ainda terei livros para ler.
E também caminharei quase todos os dias, exceto naqueles dias em que simplesmente não tenho vontade de caminhar. E, nos fins de semana, realizarei meu trabalho voluntário em Medicina Tradicional Chinesa.
Procurarei conversar todos os dias com o mundo espiritual, com meus mentores, meus antepassados, meus mortos queridos. E observarei as rosas com mais atenção ainda, sentirei o perfume dos jasmineiros, visitarei sebos e livrarias e me encontrarei com amigos para bater papo durante horas.
As perspectivas são muitas. A venda dos meus livros aumentará, especialmente de A IDENTIDADE CARIOCA e de O CLUBE DOS ONIPOTENTES. Quem sabe A CASA AMARELA seja vertido para o espanhol e eu vá à Espanha. De lá, poderei ir a Portugal. Sonho também com Copacabana.
Macapá, minha cidade natal, ficou mais distante, sem a Linda e Fernando Canto. Agora, só tenho os confrades da Academia Amapaense de Letras (AAL), além dos meus sobrinhos.
Mas tenho Brasília. Almoçarei fora, sozinho ou com a amada, ouvirei ainda muitas vezes sussurros de amor e levantarei de madrugada para o encontro com personagens de ficção. São mulheres fascinantes, algumas delas lindíssimas, verdadeiras armas mortais, anjos, assassinos, hackers, que frequentam o Copacabana Palace.
Escreverei poemas, quando perscruto a alma feminina, percorrendo labirintos e me surpreendendo com o mistério. Farei o desjejum com ostra e Cerpinha e sentirei o cheiro do mar.
2005 me trará mais azul, tão vivo que sangra quando firo-o cavalgando leão de asas. E quando eu estiver amando, será a luz que estarei cavalgando.