Moradores de Vila do Beja, em Abaetetuba, denunciam que a rodovia PA-403, estrada que leva à localidade, continua em péssimo estado, cheia de buracos e sem um pingo de asfalto, dificultando a vida e a locomoção de todos. Desde o ano passado, vários ofícios foram protocolados por moradores nos órgãos públicos, mas nada foi feito até agora.
A Comunidade Cristo Salvador, do Ramal Velho de Beja, representando os moradores das margens da rodovia, em 2 de outubro último encaminhou novo ofício à Coordenação Regional de Abaetetuba da Secretaria Estadual de Transportes (Setran) cobrando providências. Detalhe: a estrada está assim em pleno verão. Nem dá para imaginar como ficará quando o inverno chegar. Só quem já viveu isso pode testemunhar.
Segundo os moradores, no último dia 25 de setembro a comunidade foi informada da existência de um edital para contratação de uma empresa para o trabalho de recuperação da rodovia e que maiores esclarecimentos seriam feitos em nova reunião no centro comunitário da entidade, porém, o representante da Secretaria não compareceu.
De acordo com o ofício, alguns serviços começaram a ser feitos, mas não da forma apropriada e não irão resolver os problemas, por isso a comunidade pede a presença de um representante da Setran no local, para vistoriar a qualidade das obras e dar explicações sobre o edital de contratação da empresa responsável.
Mas as reivindicações dos moradores não são de agora. Em 29 de abril deste ano, em outro ofício à Secretaria, os moradores alertavam que o último trabalho de recuperação da estrada foi feito em 2017, mesmo assim em forma de operação tapa-buraco em pontos críticos.
Ano passado, a comunidade foi informada de que serviços de terraplenagem seriam realizados através de licitação 057/2018, mas até agora nada foi feito. Além das péssimas condições da estrada, os moradores reclamam que mais de 500 famílias residentes no percurso da rodovia não dispõem de energia elétrica.
Só para lembrar que Vila do Beja, além do abandono pela prefeitura e pelo Estado, ainda convive com a poluição de sua praia por manchas de óleo que aparecem, grudam na areia e espalham doenças, há mais de uma semana. Até agora, não se descobriu a origem – quem fez isso – do mal.
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