As buscas aos 19 brasileiros se intensificam na área exibida no mapa |
grupo de pelo menos 19 brasileiros que deixou as Bahamas para
atravessar de barco até Miami. Lucirlei é do Tocantins mas mora no Pará desde os 10 anos, já a esposa é
paraense. Eles tinham uma microempresa que produzia material gráfico,
na cidade.
A mãe de Lucirlei, Mária Cárita, mora em uma vila próximo a Xinguara,
também no sudeste do estado e está preocupada com a falta de contato do
filho e da nora. “Tenho falado com a mãe da Regiane, que já vive nos
Estados Unidos, e com a mãe da minha neta, que é ex-mulher do meu filho e
mora no Tocantins. Ninguém recebeu notícia e estamos muito preocupadas.
É a primeira vez que eles tentam ir”, comenta.
A última ligação entre Maria e o filho foi muito rápida. “Ele falou com
um jeito preocupado, como se não pudesse falar muito. Ele não falou
comigo como falava nos outros dias, foi estranho. Achei que pudesse ser
porque eles já iam embarcar no dia seguinte e a viagem é cheia de
riscos, mas acho que ele já estava tendo um pressentimento de algo
errado”, revela.
Ainda segundo a mãe, Lucirlei informou que quando entrassem no barco
não poderiam usar o celulares e que todos ficaram sem chip de telefonia
móvel. “Ele me disse que iam ficar uns cinco dias sem telefone, mas que
um homem no barco daria notícias a mãe da Regiane. Isso nunca
aconteceu”, conta.
Mais um paraense estaria entre os desaparecidos, Arlindo de Jesus dos Santos, morador da cidade de Rondon do Pará,
no sudeste do Pará. Não há informações sobre a localização de ao menos
19 brasileiros desde o dia 6 de novembro, segundo o Ministério das
Relações Exteriores.
Diplomatas brasileiros estão em contato com oficiais dos EUA e Bahamas
para tentar encontrar os brasileiros. Ainda não houve registro de
prisão, naufrágio ou pedido de ajuda na região do desaparecimento.
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