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Uma quadrilha que fraudava o sistema do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Pará foi
desarticulada nesta quarta-feira durante a operação “Amazônia Legal
2”. De acordo com a Polícia Civil, nove pessoas já foram presas, sendo
que quatro prisões ocorreram em Belém.
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Pará foi
desarticulada nesta quarta-feira durante a operação “Amazônia Legal
2”. De acordo com a Polícia Civil, nove pessoas já foram presas, sendo
que quatro prisões ocorreram em Belém.
No total, foram emitidos 16 mandados de busca e apreensão em
madeireiras e na casa dos presos. Onze mandados de prisão, foram
emitidos em Belém, Marabá, Tailândia, Goianésia, Santarém
e Itinga, no interior do Maranhão. Dois mandados de condução
coercitiva, quando a pessoa é levada para depor, também foram cumpridos
na capital, onde os detidos foram ouvidos pela polícia.
Guias florestais e outros documentos foram apreendidos durante esta
manhã. De acordo com as investigações, a quadrilha seria responsável por
uma fraude avaliada em R$ 12 milhões. O dinheiro foi obtido em apenas
um mês, com a exploração irregular de madeira no estado.
Esquema ilegal
Para poder explorar, transportar e comercializar os produtos
florestais, as madeireiras precisam ser cadastradas no sistema
informatizado do Ibama. Mas, as 23 empresas envolvidas no esquema
criminoso estavam bloqueadas neste sistema porque tinham algum tipo de
irregularidades, como não ter base física ou porque a quantidade
declarada de madeira não correspondia a realidade.
Para poder voltar a comercializar os produtos, as empresas contrataram
um servidor do Ibama que invadiu o sistema do órgão usando a senha de
outro funcionário. Com isso foi possível alterar os dados no sistema.
Este servidor foi preso durante a operação, em Marabá, no sudeste do Pará.
A direção do Ibama informou que pedirá a entrada da Polícia Federal no caso, já que o órgão é ligado ao Ministerio do Meio Ambiente. Do G1 Pará com o blog Ver-o-Fato.
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