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Em Parauapebas, a Polícia Militar acaba de “presentear” as mulheres
campesinas com bombas de gás e spray de pimenta, durante uma
manifestação feita por elas, ligadas ao MST, na portaria que dá acesso à
Serra de Carajás. Elas queriam marcar o Dia Internacional da Mulher com
uma manifestação simbolizando a tragédia da barragem de Mariana. E
levaram lama para marcar “simbolicamente” o protesto, segundo
explicaram.
campesinas com bombas de gás e spray de pimenta, durante uma
manifestação feita por elas, ligadas ao MST, na portaria que dá acesso à
Serra de Carajás. Elas queriam marcar o Dia Internacional da Mulher com
uma manifestação simbolizando a tragédia da barragem de Mariana. E
levaram lama para marcar “simbolicamente” o protesto, segundo
explicaram.
A
Vale
chamou a PM e foi prontamente atendida. Sobrou truculência para todos
os lados. É assim que a PM paraense trata as mulheres do campo. Eram
cerca de 200 mulheres presentes à manifestação. Segundo o MST, o
protesto era pacífico, mas os militares atiraram bombas de efeito moral
contra as mulheres. A versão da PM é de que as mulheres atiraram pedras e
lama contra os policiais.
Vale
chamou a PM e foi prontamente atendida. Sobrou truculência para todos
os lados. É assim que a PM paraense trata as mulheres do campo. Eram
cerca de 200 mulheres presentes à manifestação. Segundo o MST, o
protesto era pacífico, mas os militares atiraram bombas de efeito moral
contra as mulheres. A versão da PM é de que as mulheres atiraram pedras e
lama contra os policiais.
De acordo com Ayala Ferreira, coordenadora do MST, não havia a intenção das mulheres de interditar o acesso às instalações da Vale. Ela disse que a manifestação, que segue programação nacional em várias capitais, foi pautada para a portaria da Floresta Nacional de Carajás para que a Vale soubesse que ela “não está acima do bem e do mal, nem dos
problemas sociais, ambientais ou econômico que atravessamos”.
problemas sociais, ambientais ou econômico que atravessamos”.
Ayala disse que a Vale é responsável por muitas mazelas na região e que a empresa teve envolvimento no massacre de trabalhadores rurais ocorrido na “Curva do S” há 20
anos, quando 19 lavradores foram mortos pela Polícia Militar. Os veículos que transportaram os militares até a “Curva S” teriam sido cedidos pela Vale. Paulo Jordão, com blog Ver-o-Fato.
anos, quando 19 lavradores foram mortos pela Polícia Militar. Os veículos que transportaram os militares até a “Curva S” teriam sido cedidos pela Vale. Paulo Jordão, com blog Ver-o-Fato.
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