O comerciante fez da área pública o que faz da privada. Ou seja, é dele e ninguém tasca |
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Turista que esteve por estes dias na Praia do Farol, na bucólica Mosqueiro – como dizem nossos colunistas sociais – viu, fotografou, mas custa a acreditar: um trecho da praia foi privatizado por um comerciante, conhecido por Paulo Lima.
Na marra, sem qualquer licença, sem nada, ele fez das areias da praia uma extensão de suas atividades comerciais. E, como ninguém sequer por lá aparece para constatar o crime ambiental, ele construiu uma calçada de concreto no espaço público. É o rei do pedaço.
O objetivo é facilitar “a acessibilidade das pessoas”, segundo elogio que recebeu no Instagram. Ou seja, que veranistas que alugam brinquedos aquáticos do comerciante cheguem à praia e tenham acesso a um restaurante e casa de recepções de propriedade de Lima.
Relata o turista indignado com o descaso das autoridades ambientais, que no dia 28 de junho passado, Lima pagou um trator para jogar varias carradas de areia da praia e espalhá-la na passarela onde havia colocando cimento, provavelmente para encobrir a irregularidade caso houvesse alguma vistoria.
Como nenhum fiscal apareceu, entre os dias 3 e 4 passado Lima mandou limpar e varrer toda a areia do local. Resumo da ópera: as passarelas ilegais estão agora à vista de qualquer um.
Só chamando os ETs da Baía do Sol para dar um jeito nisso.
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