Cheque federal à Pebas na campanha: hoje, queixas |
É bom não convidar para a mesma churrascada – com celular ligado, então, nem pensar -, o governador Helder Barbalho e o prefeito de Parauapebas, Darci Lermem, ambos do MDB. Para Helder, é inexplicável que Parauapebas enfrente muitos problemas sociais, embora seja o segundo do Estado que mais arrecada recursos. Só perde para Belém.
Darci, por sua vez, se queixa que o dinheiro arrecadado não está dando para o gasto e quer ajuda de Helder. Por outro lado, o que o povo diz de Darci é impublicável. O governador, na conversa com jornalistas e blogueiros, na última quinta-feira, não conseguiu disfarçar a insatisfação com o aliado, a quem ajudou a eleger.
Helder chegou a dizer que não admite que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de Parauapebas tenha estagnado, enquanto o de Chaves está crescendo. Isso é ainda mais grave quando os números mostram que Chaves possui um dos piores Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil.
O governador só tem duas palavras para definir o governo de Darci na área social: falta de gestão. E há ainda, por detrás da cortina, o fato de Márcio Miranda ter vencido Helder na eleição do segundo turno para o governo no próprio quintal político onde Darci cantava de galo.
O Ver-o-Fato, que conhece muito bem a realidade de Parauapebas, tem outras duas palavras, mais duras, que não saíram da boca do governador: incompetência administrativa.
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Darci, caso não acorde da letargia, vai estender o tapete na porta da prefeitura para o retorno de Valmir Mariano, o “Valmir da Integral”. Que, aliás, já bate tambor preparando a volta.
Quer dizer: o escorraçado de ontem, pelo voto, pode se constituir amanhã no salvador da pátria.
Coisas da (má) política.
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