O presidente da AEBA, Silvio Kanner (mãos erguidas, na foto): “mais de 100 agências paradas” |
A
greve dos bancários do Banco da Amazônia (Basa) é a mais forte dos últimos
20 anos, segundo avalia em entrevista ao Ver-o-Fato o presidente da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (Aeba), Sílvio Kanner. Ele afirma que o movimento já contabiliza mais de 100 agências fechadas em
toda a região Norte, além dos estados do Maranhão e do Mato Grosso.
greve dos bancários do Banco da Amazônia (Basa) é a mais forte dos últimos
20 anos, segundo avalia em entrevista ao Ver-o-Fato o presidente da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (Aeba), Sílvio Kanner. Ele afirma que o movimento já contabiliza mais de 100 agências fechadas em
toda a região Norte, além dos estados do Maranhão e do Mato Grosso.
Na
matriz do Banco – edifício da avenida Presidente Vargas, em Belém – “novas
adesões estão ocorrendo a um ritmo crescente”. Os dirigentes da Aeba realizam
diariamente ações de convencimento nos horários de entrada dos
funcionários na matriz e agências, transmitindo informes sobre o
andamento do movimento grevista no Pará e no Brasil.
matriz do Banco – edifício da avenida Presidente Vargas, em Belém – “novas
adesões estão ocorrendo a um ritmo crescente”. Os dirigentes da Aeba realizam
diariamente ações de convencimento nos horários de entrada dos
funcionários na matriz e agências, transmitindo informes sobre o
andamento do movimento grevista no Pará e no Brasil.
Para Sílvio Kanner,
os empregados do Basa recebem “o mais baixo salário de todo o sistema
financeiro nacional”, apesar de sua condição de banco de desenvolvimento e
instituição pública federal controlada pelo governo
federal. Os grevistas também pleiteiam maior participação do Basa no
financiamento da
assistência à saúde de seus colaboradores, o fortalecimento da Casf – operadora dos planos de saúde – e o pagamento efetivo de horas extras
trabalhadas.
os empregados do Basa recebem “o mais baixo salário de todo o sistema
financeiro nacional”, apesar de sua condição de banco de desenvolvimento e
instituição pública federal controlada pelo governo
federal. Os grevistas também pleiteiam maior participação do Basa no
financiamento da
assistência à saúde de seus colaboradores, o fortalecimento da Casf – operadora dos planos de saúde – e o pagamento efetivo de horas extras
trabalhadas.
No caso do pagamento de
horas extras, os empregados reivindicam somente que o banco cumpra a
lei. Os dirigentes da Aeba também consideram uma contradição, o banco
destinar, anualmente, generosa verba publicitária para render vistosas
homenagens à Nossa Senhora de Nazaré durante o Círio e não cumprir a
legislação quanto ao pagamento das horas extras e também deixar boa
parte dos seus empregados
sem plano de saúde.
horas extras, os empregados reivindicam somente que o banco cumpra a
lei. Os dirigentes da Aeba também consideram uma contradição, o banco
destinar, anualmente, generosa verba publicitária para render vistosas
homenagens à Nossa Senhora de Nazaré durante o Círio e não cumprir a
legislação quanto ao pagamento das horas extras e também deixar boa
parte dos seus empregados
sem plano de saúde.
Kanner disse que a direção do Basa já comunicou às entidades que seguirá as cláusulas econômicas acordadas na mesa da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) que, até o momento, só propôs 5,5% como reajuste salarial da categoria bancária.
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“O governo federal, praticamente paralisado, também não tem sido capaz de atuar como um interlocutor competente para solucionar o conflito. Por seu lado, a diretoria do Basa vive um cenário de insegurança quanto à sua própria permanência no cargo, o que contribui para aumentar a paralisia em termos de ações que possam solucionar a greve, que completa hoje 10 dias, sem perspectivas de um acordo” , resume o líder da Aeba.
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