Há cinco anos o estádio não recebe jogos oficiais do Leão. Agora, está no ponto |
Paulo Jordão – repórter
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Uma reforma que durou cinco anos e saiu ao custo aproximado de R$ 1,5 milhão, bancado em sua maior parte por torcedores anônimos, apaixonados pelo Clube do Remo, o famoso Leão Azul. Agora, finalmente, o Remo vai voltar a jogar em casa, com a companhia contagiante de sua torcida, mais conhecida como Fenômeno Azul.
Falta pouco. Dentro dos próximos dias, provavelmente nesta terça-feira (9) a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai anunciar se libera ou não o estádio Evandro Almeida, o Baenão, para os próximos jogos do Clube do Remo pela Série C do Campeonato Brasileiro. Hoje (8), dirigentes da CBF fizeram uma vistoria nas instalações do estádio para constatar se tudo está dentro dos critérios estabelecidos.
Se tudo correr como espera a direção do Remo, o clube vai voltar a jogar em casa, após cinco longos anos de espera, diante de sua apaixonada torcida. Nestes últimos anos, o Remo passou por uma grave crise financeira, agravada com a interdição do Baenão, após o ex-presidente, Zeca Pirão, mandar derrubar as arquibancadas localizadas para o lado da rua Mercedes.
Hoje, com a mudança da diretoria e o apoio incondicional de sua torcida, finalmente as obras de reforma foram concluídas e o Baenão está pronto para ser utilizado novamente pelo Remo. Muitos remistas colaboraram nesta empreitada de resgate do estádio – diretoria, beneméritos, empresários e, principalmente torcedores – que não mediram esforços para soerguer a casa do clube de coração.
A reforma do Baenão passou por várias etapas. Inicialmente a arquibancada localizada na Avenida Rômulo Maioria, antiga 25 de Setembro, foi restaurada, seguida pela arquibancada da Avenida Almirante Barroso. A seguir houve adequação de combate a incêndio e pânico e construção da área lateral da Rua Mercedes, com a criação da geral e acesso às arquibancadas.
A etapa seguinte foi a troca do gramado do Baenão. Depois, os engenheiros responsáveis pela obra providenciaram a revisão do sistema elétrico e a troca da iluminação. O próximo passo foi a pintura das dependências internas e revitalização da fachada. Todas as cadeiras cativas foram trocadas ou restauradas, assim como todos os vestiários e banheiros reformados.
Agora, o Remo e sua torcida só dependem da autorização da CBF para voltarem a jogar em casa. A nova casa azulina tem capacidade para 13 mil torcedores.
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