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“Na sexta-feira, dia 1º de setembro, nenhum supermercado da região metropolitana de Belém abrirá as portas. É greve, greve, por tempo indeterminado”. Com esta afirmação (no vídeo acima, enviado ao Ver-o-Fato), Jose Francisco Pereira, presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços nos
Estados do Pará e Amapá (Fetracom), anunciou a decisão da assembleia-geral da categoria, com cerca de 1.000 participantes, realizada ontem na sede da Associação dos
Cronistas e Locutores Esportivos do Pará (Aclep).
Estados do Pará e Amapá (Fetracom), anunciou a decisão da assembleia-geral da categoria, com cerca de 1.000 participantes, realizada ontem na sede da Associação dos
Cronistas e Locutores Esportivos do Pará (Aclep).
Segundo ele, os supermercados não cumpriram o acordo coletivo fechado no mês
passado. Esse acordo tinha o aval do Ministério Público do Trabalho (MPT), que garantiu
direitos como jornada salarial de sete horas corridas com meia hora de
descanso, tíquete-alimentação, pagamento de insalubridade e
periculosidade.
passado. Esse acordo tinha o aval do Ministério Público do Trabalho (MPT), que garantiu
direitos como jornada salarial de sete horas corridas com meia hora de
descanso, tíquete-alimentação, pagamento de insalubridade e
periculosidade.
O secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores de Comércio
dos Supermercados (Sintcvapa), Alsenor Correa, informou que nenhuma das redes de
supermercados cumpriu integralmente o acordo. Houve quem cumprisse a carga horária, mas sem o tíquete alimentação, mas outros deram o tíquete, mas não concederam o intervalo, como previa o acordo.
dos Supermercados (Sintcvapa), Alsenor Correa, informou que nenhuma das redes de
supermercados cumpriu integralmente o acordo. Houve quem cumprisse a carga horária, mas sem o tíquete alimentação, mas outros deram o tíquete, mas não concederam o intervalo, como previa o acordo.
Em toda a Região Metropolitana de Belém (RMB) trabalham 40 mil funcionários de supermercados, que desde de julho tentam persuadir os patrões a aceitar um acor que, segundo eles, seria bom para os dois lados. O acordo de agora trata de 13 itens.
Os principais prevêem a redução da jornada semanal de trabalho de 44 para 42 horas,
com 30 minutos de intervalo; implantação de tíquete-alimentação no
valor de R$ 182,00; implantação de plano de saúde; fim do banco de
horas; fim do desvio de função; pagamento ou compensação de horas extras
no mês correspondente; término de acúmulo de função; e acompanhamento
pelo sindicato de situações de insalubridade e periculosidade.
com 30 minutos de intervalo; implantação de tíquete-alimentação no
valor de R$ 182,00; implantação de plano de saúde; fim do banco de
horas; fim do desvio de função; pagamento ou compensação de horas extras
no mês correspondente; término de acúmulo de função; e acompanhamento
pelo sindicato de situações de insalubridade e periculosidade.
Para Zé Francisco, os problemas estão na falta de pagamento do tíquete-alimentação e no intervalo de 30 minutos. E denuncia que os caixas estão trabalhando mais, até sete horas diárias, o que fere o acordo de redução da jornada. Ele disse que a decisão da greve já foi comunicada aos empresários e ao MPT.
O Ver-o-Fato procurou a entidade dos supermercadistas, mas ninguém quis se manifestar sobre o anúncio de greve. “A população pode ficar tranquila, os supermercados não irão fechar, porque a maioria estará em seus postos para atender ao público”, garantiu um funcionário, que se negou a fornecer seu nome.
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