Prefeitos mal avaliados pela população repetem o mantra surrado, tentando um novo mandato: “fizemos muito, mas é preciso fazer mais”. Mentira. Se tivessem feito muito estariam com a reeleição garantida. Como pouco ou nada fizeram tentam fazer algo em cima da hora, a um mês da eleição. Mas a lógica do “me engana, que eu gosto”, não cola mais. O povo está vendo. O troco virá na urna.
Mal feito
Em algumas cidades, aqui mesmo da região – e nem precisa citá-las, porque o povo já sabe disso e não aprova – obras que se arrastavam e logo pararam de vez, começam a andar. Operários aparecem e secretários municipais surgem dando ordens. Uma pintura aqui, outra lixada ali; uma porta nova, alguém mexendo no telhado. Quem passa na rua pensa que a obra finalmente vai sair. Sai, nada. O prefeito finge que trabalha. E o eleitor finge que acredita nisso.
Cara lambida
Você já notou como tem candidato bem produzido na TV ou com voz empostada no rádio, na hora da propaganda eleitoral? Pois é. Tudo para impressionar o eleitor e fazê-lo acreditar que o que está sendo dito é sincero e vem do fundo do coração. Se o sujeito é vereador e nada produziu, agora diz que vai continuar trabalhando pelo povo. A produção da TV errou, porque faltou o conhecido óleo de peroba na maquiagem.
Vai ou racha
Na pauta do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) há um assunto que interessa a muitos candidatos, seja a prefeito, ou vereador. É o listão dos inelegíveis do TCU, TCM e TCE. Tem mais de 250 nomes na marca do pênalti. O julgamento deve ocorrer a qualquer momento. O simples deferimento ou indeferimento da candidatura pode representar o céu ou o inferno para quem já está com a campanha na rua. Em caso de inelegibilidade, ainda restará o TSE.
defensor
Rodrigo Victor Soares, de Pacajá, em ação civil pública movida
pelo Ministério Público, condenou o Estado do Pará em danos morais
coletivos no valor de R$ 3 milhões, por não ter designado até hoje
um defensor público para o município. O valor da condenação deve
ser investido em políticas públicas no município de Pacajá para
redução do analfabetismo, efetivação da capacitação
profissional, construção de conjuntos habitacionais, remoção de
pessoas em área de risco, melhoria de saúde, e obras de saneamento
básico.
falta de defensor público, Rodrigo Soares lembra que Pacajá está
há dois anos sem esse tipo de representação. Ele deu prazo de 60
dias para que isso ocorra e fixou multa no valor de R$ 1 mil, por
dia de atraso, em caso de descumprimento da decisão. O juiz lamenta
que em algumas regiões mais desenvolvidas do Estado haja defensor
público, mas isso não ocorra em municípios como Pacajá, onde é
maior a exclusão social.
falhou
abraça um dos piores índices de trabalho infantil do país. Cerca
de 220 mil crianças e adolescentes, com idades entre 5 e 17 anos,
estão nas ruas e no campo, exercendo algum tipo de atividade para
sustentar suas famílias. Como os governos sempre negligenciaram o
problema, é preciso que alguém faça alguma coisa para combater
tamanha imoralidade. O TJ estadual lançou na última segunda-feira o
Plano Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao
Adolescente Trabalhador. Resta saber se, desta vez, isso não ficará
apenas no papel.
ajuda
infantil é uma realidade que precisa ser modificada por meio de mais
fiscalização, maior atuação do Conselho Tutelar e conscientização
das famílias. Para o juiz da Infância e Juventude de Belém,
Alessandro Ozanan, o trabalho infantil e do adolescente irregular
“eterniza o ciclo de pobreza”. Segundo ele, quanto mais estudo
a pessoa tem, melhor ela se desenvolve e melhor ela estará colocada
na sociedade quando ela for um adulta. É preciso que as famílias se
conscientizem para que não ofereçam seus filhos para esse tipo de
obrigação. O magistrado também orientou que as pessoas denunciem
sempre a prática irregular de trabalho infantil.
de um garoto de 12 anos dentro de uma escola, em Belém, agredido por
outros meninos, levanta uma questão que deveria ser tratada com
urgência e seriedade por educadores: o bullying é algo inadmissível
e precisa ser combatido com rigor.
prática, nociva, mas tolerada dentro das escolas, depois da morte da
criança, deve ser debatida e, quem sabe, até com algumas medidas da
Secretaria de Educação. Nada, porém, apagará a omissão oficial
sobre o assunto.
165 presos provisórios irão votar em outubro, dos quais 18 são
eleitores transferidos e 147 irão votar pela primeira vez. Seções
especiais do TRE serão instaladas em Breves, Tomé-Açu, Paragominas
e Redenção.
interno que manifestou a vontade de votar, no entanto, na casa penal
onde está não será instalada a seção especial. Ele será
informado e poderá justificar o voto.
do presidente do TRE, desembargador Raimundo Holanda, uma equipe
técnica do órgão começou anteontem vistorias em zonas do interior
consideradas criticas pelo tribunal. O intuito é verificar as
condições de logística, reforçando treinamentos e informações
já repassados para esses locais.
primeiras visitas começaram pelos municípios de
Marabá e Parauapebas, com previsão de serem estendidas a Santarém.
O critério de escolha dos municípios que recebem
essas vistorias foi o grande número de eleitores que votarão pela
primeira vez por meio de identificação biométrica.
são zonas que possuem sessões de difícil acesso. Assuntos como
segurança, apuração de votos, transporte de urnas e campanhas
informativas também estão na pauta da visita.
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