Foi para o Waldir, que agora retornou às origens, que eu criei a minha
primeira campanha eleitoral, em 1986 – e também a primeira para
governador, no Brasil, após a ditadura. A campanha foi contra ACM, o
famigerado Toninho Malvadeza.
Tiramos ele do poder crônico na Bahia e elegemos
Waldir, com mais de 1.500 mil votos de vantagem, com o slogan decidido
‘A Bahia vai mudar’, que eu criei. Fiz a campanha em tom glauberiano,
de Santo Guerreiro contra o Dragão da Maldade.
Waldir, com mais de 1.500 mil votos de vantagem, com o slogan decidido
‘A Bahia vai mudar’, que eu criei. Fiz a campanha em tom glauberiano,
de Santo Guerreiro contra o Dragão da Maldade.
Incluive toda a letra
do jingle (‘Chega de opressão, porque maiores são, os poderes do povo,
desta grande nação…’), com música de Waltinho Queiroz – que havia
feito a música para Glauber. É essa música que o gangaceiro Coiral de Coirana,
agonizando, canta no filme.
do jingle (‘Chega de opressão, porque maiores são, os poderes do povo,
desta grande nação…’), com música de Waltinho Queiroz – que havia
feito a música para Glauber. É essa música que o gangaceiro Coiral de Coirana,
agonizando, canta no filme.
A campanha recebeu o Grand Prix de Campanha
Nacional do Prêmio Colunistas – e foi adotada pela Escola Superior de
Propaganda como modelo de propaganda política e incluida em seu
currículo.
Nacional do Prêmio Colunistas – e foi adotada pela Escola Superior de
Propaganda como modelo de propaganda política e incluida em seu
currículo.
A campanha foi pioneira e modelo matriz das campanha
políticas nacionais por que não havia marketing político antes da
Ditadura, em 1964,com as ferramentas de comunicação – TV, etc -que
surgiram depois da Ditadura, nos anos 80.
políticas nacionais por que não havia marketing político antes da
Ditadura, em 1964,com as ferramentas de comunicação – TV, etc -que
surgiram depois da Ditadura, nos anos 80.
Ninguém sabia o que era e como
fazer uma campanha política – eu, sendo jornalista e criador atuante
em propaganda, por sobrevivência familiar – simplesmente deduzi que
campanha política devia ter FATOS, como no jornalismo, mesclados à
IMAGINAÇÃO CRIATIVA, como na propaganda.
fazer uma campanha política – eu, sendo jornalista e criador atuante
em propaganda, por sobrevivência familiar – simplesmente deduzi que
campanha política devia ter FATOS, como no jornalismo, mesclados à
IMAGINAÇÃO CRIATIVA, como na propaganda.
Os juízes vinham perguntar como
fazer – e nós orientávamos -, estavam perdidos… Essa fórmula deu certo e até hoje é a usada no Brasil.
fazer – e nós orientávamos -, estavam perdidos… Essa fórmula deu certo e até hoje é a usada no Brasil.
Agora, com a comunicação virtual, desenvolvi outra tecnologia de
campanha eleitoral: o Check-up pré-Eleitoral. Essa tecnologia nasce
sobre mais de 30 anos de realizações de campanha política em todo o
Brasil para presidentes (um no Brasil, FHC, outro em Angola, José
Eduardo dos Santos), governadores, senadores e deputados federais e
estaduais, além de prefeitos e vereadores.
Waldir Pires era um homem
bom. Trouxemos ele do exílio para essa missão. Poderia escrever um livro
sobre essa campanha, heróica e perigosa, e sobre a convivência com
Waldir. Depois, ele foi ser vice do Ulisses, candidato à Presidência da
República.
bom. Trouxemos ele do exílio para essa missão. Poderia escrever um livro
sobre essa campanha, heróica e perigosa, e sobre a convivência com
Waldir. Depois, ele foi ser vice do Ulisses, candidato à Presidência da
República.
Não deu certo e ele voltou para a Bahia. Fiz então a campanha
dele para deputado federal e foi o mais votado federal da história
política baiana, com cerca de 25O mil votos.
dele para deputado federal e foi o mais votado federal da história
política baiana, com cerca de 25O mil votos.
Com a campanha de
Waldir, eu, um paraense, ajudei a tirar o Malvadeza do caminho e abrir
caminho para que a política baiana tomasse outro rumo – elegendo
inclusive Jaques Wagner – mas essa é uma outra história.
Waldir, eu, um paraense, ajudei a tirar o Malvadeza do caminho e abrir
caminho para que a política baiana tomasse outro rumo – elegendo
inclusive Jaques Wagner – mas essa é uma outra história.
Uma história que começa
quando Jaques, líder sindical do Pólo Petroquímico de Camaçari, me pediu
para fazer, de graça, a campanha dele para deputado estadual. Fiz, se
elegeu, pediu depois para fazer, de graça, para federal, fiz, venceu – e
chegou a governador. Já podia pagar mas eu não estava mais na Bahia,
tinha voltado para a minha Floresta.
quando Jaques, líder sindical do Pólo Petroquímico de Camaçari, me pediu
para fazer, de graça, a campanha dele para deputado estadual. Fiz, se
elegeu, pediu depois para fazer, de graça, para federal, fiz, venceu – e
chegou a governador. Já podia pagar mas eu não estava mais na Bahia,
tinha voltado para a minha Floresta.
É possível fazer campanha
política como quem vai para uma guerra justa – se existe alguma forma de
guerra que possa ser limpa. Das tantas que eu fiz primeiro pedi para
ver as mãos – se limpas, fazia; se não, não fazia a campanha.
política como quem vai para uma guerra justa – se existe alguma forma de
guerra que possa ser limpa. Das tantas que eu fiz primeiro pedi para
ver as mãos – se limpas, fazia; se não, não fazia a campanha.
Algumas
dessas mãos se sujaram depois – mas marketing político não inclui bola
de cristial, e eu não poderia antes saber.
dessas mãos se sujaram depois – mas marketing político não inclui bola
de cristial, e eu não poderia antes saber.
Levezas, Waldir. (Vicente Cecim)
Nota do Ver-o-Fato – Vicente Cecim, jornalista, escritor premiado dentro e fora do Brasil, é paraense, mora em Belém e, depois de atuar por mais de 30 anos em eleições de presidentes, governadores, prefeitos, senadores e deputados, decidiu montar a Cecim & Consultores Associados. O site é este: www.cecimeleicoes2018.com.br.
Os interessados em fazer chek-up pré-eleitoral ou contratá-lo para campanha podem ligar para o celular 98036-3651, no e-mail [email protected] ou ainda [email protected]
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