O município de Colares é conhecido em todo o planeta. Isto se deve aos fatos ocorridos entre 1977 e 1978, no caso das aparições de luzes que desciam dos céus e atacavam pessoas. Em vista disso, estudiosos do assunto, turistas nacionais e estrangeiros, ou simples curiosos, nutrem verdadeira fascinação pela famosa ilha paraense.
Quem já a conhece, quer voltar. E quem ainda não esteve pretende vistá-la. Seja para conhecer seus encantos e mistérios, conversar com as pessoas, ou saber um pouco mais sobre o que aconteceu nos conturbados anos 70. Afinal, Colares foi e ainda é palco de séries de TV, filmes, reportagens e documentários divulgados pelo mundo afora.
Em novembro próximo, mais precisamente nos dias 15, 16 e 17, está prevista a realização do I Encontro de Ufologia, Astronomia e Saúde Holística de Colares, um evento previsto para durar três dias. Haverá de observações astronômicas, para crianças e adultos, palestras ufológicas, meditação, yoga, vigília ans praias onde ocorreram avistamentos e abduções.
O objetivo do Encontro é comemorar o 43° aniversário da “Operação Prato” – a única missão militar criada até hoje no Brasil para investigar objetos voadores não identificados – e também fomentar a economia criativa e o colaborativismo local. O evento, contudo, corre o risco de ter suas atrações drasticamente reduzidas por falta de apoio da prefeitura.
Como se vê, parece que a prefeitura não valoriza o que a cidade tem de melhor, além de seu povo: a riqueza cultural e ambiental, suas praias e a atração de ser uma ilha geograficamente privilegiada, de frente para a Baía do Marajó e ostentar um céu maravilhoso. Essa falta de percepção, na verdade, prejudica o próprio município, afasta os turistas e mantém a estagnação econômica.
Colares não merece isso.
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