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Um vazamento de caulim que chegou à praia de Vila do Conde, em Barcarena, assusta a população, ainda traumatizada com o acidente que em outubro do ano passado, após o afundamento do navio Haidar, despejou sobre a mesma praia mais de 400 bois mortos.
Segundo a empresa Imerys Rio Capim, o acidente ocorreu às 8:30 da manhã de sábado em frente ao porto privado da empresa. Ela diz ter removido o caulim da praia e que os órgãos ambientais e as autoridades foram informados sobre o vazamento.
Não é o que dizem moradores da região, que acusam a Imerys de pouco ou nada ter feito para remover o caulim da praia e do próprio rio Pará. Grandes manchas brancas eram vistas ao longo da praia e do rio, afugentando banhistas que haviam voltado a frequentar o local após a contaminação pelos bois mortos ano passado.
Não é a primeira vez que a Imerys se envolve nesse tipo de poluição em Barcarena. Em maio de 2014, o Ministério Público do Pará (MPPA) e o Ministério Público
Federal (MPF) confirmaram em inspeção dois vazamentos de caulim originado da planta da Imerys na área do
igarapé Curuperé.
Federal (MPF) confirmaram em inspeção dois vazamentos de caulim originado da planta da Imerys na área do
igarapé Curuperé.
Depois do vazamento do dia 6 de maio,
as águas do igarapé voltaram a ser tingidas de branco. Moradores da região fotografaram o segundo vazamento,
acionaram os órgãos ambientais e equipes do Centro de
Perícias Científicas Renato Chaves, Instituto Brasileiro de Meio
Ambiente e do MPE estiveram no local.
as águas do igarapé voltaram a ser tingidas de branco. Moradores da região fotografaram o segundo vazamento,
acionaram os órgãos ambientais e equipes do Centro de
Perícias Científicas Renato Chaves, Instituto Brasileiro de Meio
Ambiente e do MPE estiveram no local.
Barcarena é hoje uma imensa Cubatão, com todos os achaques ambientais e sociais que a exploração mineral provoca.
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