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Diretor de criação na empresa CA Comunicação, César Acatauassu Paes Barreto, figura conhecida nos meios publicitários do Estado e meu amigo no Facebook, é a mais nova vítima da violência que domina Belém em todos os bairros e a toda hora.
Ele acabou de ser assaltado naquela zona vermelha alí da Bernardo Sayão com a Padre Eutíquio. Perdeu a bolsa que levava com ele dentro de seu carro, para não perder a vida. Seu relato:
“Hoje passei a fazer parte das estatísticas! Acabei de ser assaltado com
um 38 cano curto na cabeça. Voltava da UFPa pela Av. Bernardo Sayão,
parado no semáforo da Av. Padre Eutíquio. O meu era o segundo carro da
fila depois de um ônibus que estava encabeçando-a. Um pouco antes do
sinal abrir, uma van (lotação) ultrapassou a fila e parou na frente do
ônibus para buscar passageiros, atrapalhando o fluxo.
um 38 cano curto na cabeça. Voltava da UFPa pela Av. Bernardo Sayão,
parado no semáforo da Av. Padre Eutíquio. O meu era o segundo carro da
fila depois de um ônibus que estava encabeçando-a. Um pouco antes do
sinal abrir, uma van (lotação) ultrapassou a fila e parou na frente do
ônibus para buscar passageiros, atrapalhando o fluxo.
Nesse exato
instantes dois assaltantes com aparência de idade entre 18 e 20
anos, correm da calçada (que estava cheia de gente), com arma em punho,
apontando para mim, mandando eu sair do carro. Prontamente abri a porta
e saí. Achando que eles queriam levar o carro, trouxe comigo a minha
mochila.
instantes dois assaltantes com aparência de idade entre 18 e 20
anos, correm da calçada (que estava cheia de gente), com arma em punho,
apontando para mim, mandando eu sair do carro. Prontamente abri a porta
e saí. Achando que eles queriam levar o carro, trouxe comigo a minha
mochila.
Como a Van atrapalhou o trânsito e o fluxo não fluiu, o rapaz
armado, segurou a minha mochila e tentou arrancá-la das minhas mãos. Eu,
naqueles momentos em que fica difícil qualquer raciocínio, julgando
que ele queria levar o carro, gritava “Leva o carro! Tá aí”. Nessa hora
escutei o comparsa gritar “Atira logo nele, Atira logo nele! Ele não vai
largar!!”. Nesse instante entendi o que eles queriam e larguei a alça
mochila.
armado, segurou a minha mochila e tentou arrancá-la das minhas mãos. Eu,
naqueles momentos em que fica difícil qualquer raciocínio, julgando
que ele queria levar o carro, gritava “Leva o carro! Tá aí”. Nessa hora
escutei o comparsa gritar “Atira logo nele, Atira logo nele! Ele não vai
largar!!”. Nesse instante entendi o que eles queriam e larguei a alça
mochila.
Eles saíram correndo em direção a uma viela, pelo meio da
multidão que assistiu a tudo sem nada poder fazer, graças a Deus sem ter
efetuado nenhum disparo. Perdi minha carteira com todos os documentos,
cartões de banco (já devidamente bloqueados), celular (já bloqueado),
tablet (também já bloqueada), mas estou aqui, “vivinho da Silva”,
podendo contar essa história. Infelizmente essa é a realidade de Belém
hoje.
multidão que assistiu a tudo sem nada poder fazer, graças a Deus sem ter
efetuado nenhum disparo. Perdi minha carteira com todos os documentos,
cartões de banco (já devidamente bloqueados), celular (já bloqueado),
tablet (também já bloqueada), mas estou aqui, “vivinho da Silva”,
podendo contar essa história. Infelizmente essa é a realidade de Belém
hoje.
A gente sai de casa e, se conseguir voltar a salvo, tem que
agradecer aos céus. Hoje, eu poderia ter morrido, ou poderia estar
lutando pela vida como o Luiz Marcio, mas tive sorte e proteção do meu
anjo da guarda, que graças a Deus, acordou cedo hoje pra trabalhar. Que
as famílias de vocês, amigos, fiquem protegidas e em paz!”
agradecer aos céus. Hoje, eu poderia ter morrido, ou poderia estar
lutando pela vida como o Luiz Marcio, mas tive sorte e proteção do meu
anjo da guarda, que graças a Deus, acordou cedo hoje pra trabalhar. Que
as famílias de vocês, amigos, fiquem protegidas e em paz!”
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