E.P.S, de costas, conta ao repórter as ameaças que vem sofrendo do ex |
O ex-companheiro não aceitou a separação, a agrediu, o caso foi parar na Delegacia da Mulher de Abaetetuba e a vítima vive hoje apavorada, sob ameaça até de perder a guarda do filho, de 6 anos. O acusado, D.M.C que não é o pai biológico da criança, mas registrou o menino em seu nome, tenta com o apoio do Conselho Tutelar de Abaetetuba, segundo a mãe, tirar o garoto da proteção dela.
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E.P.S procurou o Ver-o-Fato para denunciar que até a mãe e uma irmã de Dênis a perseguem e fazem ameaças, gritando palavras de baixo calão em plena via pública. “Eu tenho medo que eles me matem e tirem meu filho”, afirma E.P.S. Ela sustenta que já foi jurada de morte. O tormento dura 9 anos, na Vila do Beja.
“Não deu certo o nosso relacionamento, ele me maltratava muito e me ofendia, dizendo as piores coisas”, relata a mulher. Ela exibiu boletins de ocorrência policial. Numa das ocorrências, há denúncia de lesão corporal, difamação e ameaça.
A mulher de prenome Carmita, genitora de D.M.C atirou pedras contra E.P.S, provocando-lhe ferimentos, além de detratá-la moralmente. A irmã do ex, conhecida por Rita, disse para a mãe de E.P.S que “isso não vai ficar assim. Vou ver o fim dela”, como registra outro boletim policial, de julho passado. A vítima acredita que a ameaça seria decorrência da separação litigiosa entre o casal.
Ela diz que já recebeu três intimações do Conselho Tutelar para comparecer ao local, inclusive levando o filho, e afirma que o ex-companheiro estaria influenciando e pressionando o órgão a agir para que a criança fique com o pai.
Em junho passado, a juíza Carlos Sodré da Mota Dessimoni, da comarca de Abaetetuba, concedeu medida protetiva em favor de E.P.S contra D.M.C, impondo a ele diversas restrições, como “afastamento do lar, proibição de aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas no limite de 100 metros, além da proibição de frequentar determinados lugares em que esteja a ofendida, a fim de preservar a integridade física e psicológica dela, sob pena de prisão”.
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