Poucas horas depois do acidente com uma viatura do 24º Batalhão de Polícia Militar, que causou a morte da soldado Jamilly Marília Freitas de Oliveira, 24 anos, nesta manhã, na rodovia Arthur Bernardes, muitas perguntas estão no ar.
A ambulância do Samu que foi chamada para prestar socorro esteve mesmo no local? A viatura policial 2419 estava em perfeitas condições de uso? A soldado, que dirigia o veículo, estava em alta velocidade? Por que? Ela usava cinto de segurança?
As primeiras imagens, minutos após o acidente, que circularam nas redes sociais, mostram a soldado Jamilly caída ao lado da viatura em uma poça de sangue. Ela foi retirada do veículo ou foi lançada para fora pelo impacto?
Com apenas um ano e dois meses na corporação, segundo informações da PM, era Jamilly quem conduzia a viatura que capotou. Mas com tão pouco tempo e pouca experiência na polícia, ela já estava preparada para pilotar o veículo?
São perguntas que só um minucioso levantamento, através de um Inquérito Policial Militar (IPM), pode responder.
De acordo com informações da Polícia Militar, Jamilly conduzia a viatura no sentido Icoaraci-Centro quando perdeu o controle do veículo ao tentar desviar de uma motocicleta, que estava na contramão, e colidiu com um poste de energia elétrica na rodovia Arthur Bernardes, no bairro da Pratinha II, em Belém.
Na viatura estavam outros três policiais militares. O cabo Marcelo Nogueira de Souza e os soldados Hugo de Leon Batista e Jane Cléa Valente Sabino sofreram escoriações leves e foram levados para o hospital Porto Dias, mesmo local para onde Jamilly foi levada.
Jamilly morava em Icoaraci, estudava Direito na Universidade Federal do Pará (UFPA) e estava noiva. Ela era filha do ex-campeão de boxe Joelcimar Moreira, o Cachorrão.
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